quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Crise?

Tem se falado muito em crise neste últimos tempos mas aqui vai mais uma notícia para sentir a pulsação à crise... aliás, vais ser um sitio onde podemos ir passear e combater a crise ou mergulhar ainda mais nela!!!

Dolce Vita Tejo: Mais um mega centro comercial

A construção do maior Centro Comercial de Portugal (e um dos maiores da Europa) resulta de uma parceria entre a Chamartín Imobiliária e a ING Real Estate Development. Este será um novo centro de atracções, novos serviços, novas opções, maior conforto e ideias inovadoras de entretenimento.


O Dolce Vita Tejo está localizado entre 6 concelhos densamente povoados (Amadora, Lisboa, Loures, Sintra, Oeiras, Odivelas) e uma rede viária enraizada e consolidada (CRIL, IC16, CREL, A8, IC19, IC30). A rede de infra-estrutura, com 8 km de acessos viários, já praticamente concluída, inclui 7 rotundas e 3 viadutos.


Este ambicioso projecto terá uma área de construção aproximada de 423.000 m2, o que representa um investimento de cerca de 250 milhões de euros. Á área bruta locável será superior a 104.000 m2, num total de 300 lojas e 9.000 lugares de estacionamento.
A aposta na maximização da penetração da luz natural para valores elevados nas áreas de circulação representa, para além dos aspectos comerciais, uma forte redução do consumo, proveniente dos sistemas de iluminação artificial, não só nas zonas comuns mas, também, por efeito induzido, no interior das lojas, nomeadamente nas montras onde este aspecto é mais importante. Por outro lado, os valores elevados de radiação solar serão compensados pela adopção de soluções de radiação através de pavimentos arrefecidos (que permitem o abaixamento da temperatura ao nível do pavimento). Este é, em dimensão, o terceiro empreendimento do mundo a ter uma cobertura de ETFE (1), um novo tipo de material especialmente concebido para cobrir grandes espaços conservando toda a luminosidade que se pretenda devido à sua grande transparência (é ligeiramente mais transparente que o vidro) podendo no entanto esta luminosidade ser completamente controlada conforme desejado.


O seu coeficiente térmico é inferior ao do vidro duplo, o que significa que em termos térmicos tem uma performance superior. Devido ao facto de não sofrer danos quando exposto aos raios UV estima-se que a vida útil deste material exceda os 100 anos. As estruturas necessárias para suportar ETFE podem ser muito ligeiras, representando ao nível da quantidade dos materiais utilizados para a estrutura existente, uma redução de cerca de 30%.
Tendo em conta os objectivos de redução de consumos de energia serão incorporadas as seguintes soluções:
• Cogeração: Os grupos de cogeração produzem energia eléctrica, sendo o calor dissipado, tanto nos gases de combustão, como no circuito de arrefecimento, utilizado como fonte de calor para as unidades de absorção, que produzirão água arrefecida para o sistema de ar condicionado;
• Painéis fotovoltaicos na cobertura que, através de inversores, injectam energia eléctrica na rede pública. Mais que os benefícios económicos de poupança de energia da rede, deve referir-se uma redução na importação de energia fóssil e uma redução decorrente das emissões de CO2 (aproximadamente, 350 toneladas/ano);
• Estratégias complementares: - Sistemas de Ventilação e Bombagem de Caudal Variável, adaptando os consumos às necessidades mínimas reais, em cada momento (optimização de consumos);- Sistemas de Produção Centralizada, tirando partido da maior eficiência dos equipamentos e de coeficientes desimultaneidade mais baixos por funcionamento em contínuo;- Sistemas de maximização de Ar Novo, tirando partido do “free-cooling” em todas as Unidades de Tratamento do Ar;- Sistemas de Recuperação de Energia entre o Ar Novo e o Ar de Exaustão;- Sistema de Gestão Técnica Centralizada, permitindo optimizar o funcionamento dos diversos sistemas e monitorizar o seu desempenho e o consumo associado;- Critérios de selecção de equipamentos de elevada eficiência energética;- Sistema Integrado de Gestão da Manutenção, vector fundamental da Eficiência Energética e da Qualidade do Ar, que permite assegurar a optimização do desempenho e a redução dos consumos, logo desde as fases finais de obra.
Este espaço terá ainda um sistema avançado de segurança com uma estação de polícia totalmente inovadora (usando sistemas de controlo por GPS) no interior do centro. Este projecto resulta de um protocolo com o Ministério da Administração Interna e visa o reforço da segurança não só do centro, mas também de toda a envolvente.
Em quase um ano de obra e com uma média de 400 trabalhadores, apenas se registaram 5 acidentes de trabalho, todos ligeiros, o que mostra as medidas rigorosas de controlo em termos de segurança no trabalho. Apesar de não ser entendido como um compromisso directo da empresa, estima-se que serão criados cerca de 4.500 postos de trabalho directos e 8.000 indirectos.

Uma das atracções do Dolce Vita Tejo, consiste no espaço Kidzania, um novo formato de entretenimento dirigido para crianças (particulares / pais / escolas / grupos) através da implementação de uma área de 6.700 m2 sendo um investimento importante que se espera que tenha um impacto muito para além da envolvente regional. Este espaço é dedicado a crianças até aos 13 anos e consiste numa réplica de uma cidade real, com ruas, transportes, edifícios e lojas. Aqui estarão representadas até 60 actividades diferentes, onde as crianças podem aprender a ser bombeiros, arqueólogos, cabeleireiros e muitas outras profissões. Será, portanto, um espaço interactivo e educacional.

Fonte: http://engenhariacivil.wordpress.com/2008/06/21/dolce-vita-tejomais-um-mega-centro-comercial/

Um comentário:

Kat disse...

Teremos nós "aéreos" disponíveis para gastar nessa maravilha?
Temos de ser optimistas e pensar que sim! ;)

Kat