quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

... a caminho de um novo ano!!


Estamos a poucas horas de entrar num novo ano e deixar 2008 para trás ...

Não foi propriamente um ano que possamos caracterizar como o "ANO", o melhor de sempre, aquele que nos deixa eternas saudades!!!

Não foi um ano fácil mas mesmo assim temos que aproveitar tudo o que de bom aconteceu e aprender e crescer com as coisas menos boas.

Normalmente nesta altura dizemos "...entre com o pé direito!".

Vão me desculpar mas risquei essa frase do meu pensamento... o meu ano de 2008 começou com uma rotura muscular na coxa da perna DIREITA, a meio do ano fiz um entorse no pé DIREITO e acabei o ano com uma entorse no joelho DIREITO... Entrar com o pé direito em 2009????


Hummmm... é melhor não!!! Vou variar um pouco e entrar com o esquerdo ou até quem sabe a fazer o pino e assim entro com a mão esquerda ou a direita!!!!

Se fosse o Júlio Isidro é que era pois esse entra sempre primeiro com o nariz tal o tamanho da pirâmide nasal...

Mas será que vale apena ir para 2009? Dizem que ainda vai ser pior... Tsssss!!!!

Bem, vamos pensar positivo e acreditar que vão acontecer coisas positivas sejam elas quais for nem que seja a diminuição do preço da carcaça ou do quilo do alho francês e da beringela!!

Para mim estas passagens de ano são sempre esquisitas devido á minha situação profissional... Infelizmente ou felizmente (tendo em conta que muitos nem isso tem..) vivo uma situação profissionalmente sazonal e só ano após ano vou conhecendo o meu futuro.

Mas estas passagens de ano fazem mudar o meu ponto de vista. Se nos últimos 6 meses do ano vivo sempre com a ideia de "... ainda faltam 12 meses!!!" ou "...ainda faltam 10 meses!!!" ou chegar a Dezembro e pensar "...ainda faltam 7 meses!!!" (estou a falar da minha situação contratual) ao passar para Janeiro de 2009 a mesma expressão muda radicalmente e passa para "... já só faltam 6 meses!!!".

Este "... já só faltam 6 meses!!!" deve-se muito ao facto de estar rodeado de pessoas fantásticas, com quem gosto de partilhar ideias, emoções, risos e amizade.

Por isso acho que vou utilizar a expressão "Fixe. Ainda faltam 6 longos meses!!"

Vamos acreditar que o futuro nos traz algumas surpresas boas e viver cada dia de cada vez sem pensar no próximo.

Mas o que desejo para 2009?

O que todos desejam.... saúde (... e um joelho novo!), felicidade, alegria, ok, um dinheirito para ver se vivemos um pouquito mais desafogados.

É o que desejo para todos aqueles que por aqui passam, sejam Os Cinco ou não...

Mas o meu grande desejo é que continuem todos por perto pois sem vocês isto não tem graça nenhuma e fica um vazio enorme.

Feliz 2009

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Modelismo

Desde que me conheço que me lembro de crescer entre catamarans, planadores, carros, aviões, veleiros, tudo o que pudesse ser telecomandado.... o cheiro a fibra de vidro, a fibra de carbono, a resina epoxy ou álcool metilico também fez parte de alguns dos meus dias quando atarefadamente o meu pai preparava os moldes para futuros cascos de novos barcos ou estrutura de aviões.
By Peninha, 29.12.2008

Mas como diz o ditado "em casa de ferreiro espeto de pau" e por alguma razão que desconheço nunca fui um seguidor desse hobbie com que ainda hoje o meu pai preenche horas e horas do seu tempo livre.


By Peninha, 29.12.2008


Hoje em dia está mais ligado ao seu veleiro que todos os Domingos lança na água sonhando um dia ter um só seu mas na escala acertada.

O mais próximo que cheguei do modelismo eram os inúmeros aviões que fiz com os paus de gelado que muitas vezes apanhava na praia...

By Peninha, 29.12.2008


Já a alguns anos que o meu pai deixou de fabricar estes modelos e dedicou-se à construção de pequenos modelos de embarcações que por alguma razão fazem parte da história, seja o mais simples cacilheiro ao mais majestoso Veleiro passando pela "nossa" Caravela.

São horas e horas de trabalho de muita minúcia, dedicação, concentração e acima de tudo muita arte, sim, posso dizer que o meu pai é um artista.

Não poucas vezes se desloca ao Museu da Marinha, tira cópias de um modelo de um barco e do nada constrói o barco, peça por peça, pedaço de madeira por pedaço de madeira... até as velas são feitas por ele ou não tivesse sido ele aprendiz de alfaiate.


By Peninha, 29.12.2008


Hoje dou mais atenção ao trabalho dele, a esse hobbie que muitas vezes não é mais que um refúgio para as dificuldades da vida e um anti-stressante de enorme eficácia.

Peguei na minha máquina e no meu telemóvel e fotografei alguns dos barcos que enchem móveis e prateleiras de sua casa... alguns deles vi nascer desde o casco à colocação do último estai e palavras como amuras, prôa, balaustrada, escotilha, patilhão, bujarrona, esticador são descrições que nunca me saíram da cabeça.



By Peninha, 29.12.2008

Dardos para Receber e Oferecer

Prémio oferecido pela Vekiki
Este prémio foi-nos oferecido por uma das nossas principais leitoras e assíduas comentadoras.
Neste ano que está quase a terminar tivémos a oportunidade de a conhecer pessoalmente e foi sem dúvida alguma um dos momentos marcantes do ano, porque tivémos a oportunidade de conhecer uma pessoa cativante, interessante, divertida e que soube através do seu sorriso, palavras e maneira de ser ganhar a nossa amizade.
Em nome dos Cinco agradeço este prémio enviando uma mega beijoca para ela...

domingo, 21 de dezembro de 2008

Os livros da minha infância by Peninha


Os livros da minha infância?
Como aconteceu com a maioria das pessoas a primeira lembrança que vem à minha cabeça são os nomes: Pato Donald, Peninha (onde é que já ouvi este nome???) Mickey, Pateta, Patinhas e toda a população mais ou menos conhecida de Patópolis!!!
Durante alguns anos, Feira da Ladra e um enigmático velhote junto às praias da Costa da Caparica eram o meu local predilecto para arranjar novas aventuras da Disney (usados mas baratos...).
Mas estes nomes não só fazem parte da minha infância como ainda hoje habitam a minha mesa de cabeceira.

A estes nomes se juntam outros já mais ou menos falados: Michele Vaillant, Asterix, Lucky Luke ou o inconfundível Recruta Zero.



Depois vieram os livros de aventura... sabe-se lá porquê e falando d” Os Cinco”, recordo-me mais de ver a série televisa (música do genérico que teima agora em não me sair da cabeça...) do que propriamente ler.
Li todos os livros não dos Cinco mas sim dos Sete... e as aventura de dois jovens detectives “Os Hardy” de Franklin W. Nixon. Recordo-me também de ler o “Major Alvega” ou “O Falcão” que quase todas as semanas o meu pai comprava.

Podia enumerar muitos mais pois sempre adorei BD e ainda hoje é uma paixão.
Não queria deixar de falar de 2 livros que marcaram a minha juventude:

As aventuras de Tom Sawyer” de Mark Twain e “O Apelo da Selva” de Jack London.
Tom Sawyer será sempre o meu ídolo de infância e ainda hoje guardo religiosamente o livro (já tenho outra edição “especial” que me foi oferecida por uma amiga “especial”), a colecção de cromos e a colecção de DVD’s com os episódios da série da televisão. Quantos rapazes não desejaram pelo menos um dia ser o irreverente Tom Sawyer.
Quanto ao “Apelo da selva” é a história de de um cão doméstico chamado Buck, que é raptado por um empregado do seu dono e levado para a neve, na época da famosa corrida do ouro dos EUA. Após muitas aventuras ouve o chamamento de lobos selvagens, que o faz decidir unir-se a uma alcatéia e esquecer da civilização.

Este é daqueles posts que poderia passar aqui largos momentos a enumerar livros à medida que me vou lembrando desses anos de infância/juventude.

Para terminar queria referir um livro que me fez passar algumas horas de angústia quando tive de o estudar e compreender nas aulas de Português mas que de certa me marcou e que gostei muito pela sua “grandeza”: Os Lusíadas.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Os livros da minha infância

Banda Desenhada













devorava quase tudo o que conseguia que me comprassem.

Andava sempre a "cravar" só mais um.


da BD,


passei a ler as revistas mensais das Selecções








Saltei para




Enid Byton e os famosos Cinco,





desta mesma edição dos fins dos anos 60, ainda tenho um quantos quase a desfazer-se.


li a Colecção Juvenil

de

Alfred Hitchcock








conheço poucas pessoas que soubessem que Hitchcock tinha escrito uma colecção juvenil.



E muitas menos que a tivessem lido. A escrita dele, mesmo para público juvenil, prende o leitor e o suspense punha-me "os cabelos em pé", quase conseguia ver o fantasma verde e as aranhas de prata nos cantos da casa. Eram fantásticos estes livros.
Lia-os devagar porque a minha mãe comprava-me um de 2 em 2 meses, que não havia dinheiro para mais.


A seguir conheci Agatha Mary Clarissa Miller



No início dos anos 80 descubro Carl Sagan com Contact, Cosmos, Dragões do Éden
Desde dessa altura dedico-me a ler sobre as teorias da evolução e conheço
Stephen Jay Gould


O meu pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcellos, trouxe-me uma realidade brutal que me apanhou de frente e me marcou pela tristeza que senti quando o li.


O Liceu apresentou-me os Autores Portugueses dos quais


destaco, por ter adorado,


Camões Lírico


e Camilo Castelo Branco com Amor de Perdição.


De Eça de Queirós, sem dúvida, O Crime do Padre Amaro. Lembro-me que o li num fôlego.


O Livro do Riso e do Esquecimento, Milan Kundera


Fernão Capelo Gaivota e Não há longe nem distância, de Richard Bach


Gabriel Garcia Marques - Crónica de uma morte anunciada



and so on ... until today,



foram estas as folhas que mais gostei de ler, da infância à adolescência, Vekiki.


Kat
Para os que se esqueceram, ou atrasaram nos pedidos para este Natal,
entre o Rossio e a Praça do Comércio,
Kat

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Pinhão


Porque me lembrei do fantástico vinho do porto de produção particular, duma quinta do Pinhão. Bebido o ano passado em excelente companhia, algures entre a praia do Castelo do Queijo e a Foz, no meu Porto do coração.



"Esta vila goza de uma localização privilegiada na margem direita do Rio Douro. O Pinhão é o centro da região demarcada do Vinho do Porto e o local onde estão localizadas as mais famosas "Quintas" produtoras de vinho generoso. A estação dos caminhos de ferro do Pinhão é conhecida pelos seus 24 painéis de azulejos, autênticos postais de Portugal, que retratam paisagens duriense e aspectos das vindimas. A paisagem do Pinhão está classificada pela UNESCO como património cultural da humanidade. "

Kat

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Acho que o verdadeiro segredo da vida é transformar as conclusões
retrospectivas em intuições para o futuro.

Robin Shrama

Também acho!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Néctar dos Reis


Ainda deliciada com a montra da Nacional, desviei o olhar para a esquerda em direcção à Rua Augusta, deparando-me com esta montra maravilhosamente decorada, sem artifícios nem enfeites que não sejam os próprios artigos. Artigos de peso, no preço e na tradição.
Suavemente percorri toda a montra à procura de um Vintage muito especial. Vintage é o vinho obtido da colheita de um só ano e é uma denominação atribuída apenas em anos considerados de excepcional qualidade, sendo por isso, a classificação mais alta que pode ser atribuída a um vinho do Porto.


Duque de 1815
«vintage» de 1815 em homenagem ao Duque de Wellington, vencedor de Napoleão em Waterloo.



Em O Crime do Padre Amaro, o cónego Dias abriu uma garrafa, «não do seu famoso ‘duque de 1815’», mas do seu «1847», também um Porto de um grande ano. Mas, no mesmo romance, o abade da Cortegaça, no famoso jantar do meio dia, serviu aos amigos o finíssimo néctar do qual dizia,

«depois de o fazer reluzir à luz na transparência dos copos: Disto não se bebe todos os dias».

Kat

domingo, 14 de dezembro de 2008


Para a Colette

Em nome dos cinco
Quero agradecer
Ao Remy e à Colette
Esta bela iguaria!

O bolo Lunar
Delicioso estava
Cheio de cor
E de muita magia!

Prontos estamos
Para a próxima confecção
Afinal de contas
Tens muita imaginação!

Tempo

Não raras vezes ouvimos a expressão "Não tenho tido tempo!" ou "Não tenho tempo para isso!".

Muitas vezes "isso" é "apenas" o telefonar a um amigo, o partilhar uma simples emoção ou acontecimento, o darmo-nos a conhecer, seja por actos, palavras ou pequenos gestos...

Não basta sê-lo, é preciso parecê-lo... foi algo que fui aprendendo ao longo destes anos.

Hoje é natural que as pessoas se esqueçam que há que manter relações e amizades.

Por mais que o tempo esteja preenchido por trabalho, familia, negócios, amores ou desamores, acho que é sempre possível arranjar um bocadinho que seja para os outros, para todos aqueles que nos rodeiam, para todos aqueles que dizemos serem especiais, amigos, inesqueciveis...

Não basta sê-lo, é preciso parecê-lo...

Nunca devemos esquecer que apenas um bocadinho por dia, para os outros pode parecer muito.

No final de uma semana, de um mês ou de um ano, se juntarmos todos esses bocadinhos vamos verificar que servem para preservar aquilo que demorou tanto tempo a construir.

Talvez estejamos todos muito virados para nós próprios.

Talvez estejamos tão preocupados em que o nosso caminho seja tão certinho, tão monótono, cheio de regras e rotinas (que achamos que nos garantem uma vida sem muitas chatices) que esquecemos de nos dar a conhecer aos outros, que esquecemos de mostrar que gostamos delas, de estarmos presente quando realmente a nossa presença é fundamental, que nos esquecemos de partilhar emoções, alegrias, conquistas e tudo o que fazemos é tão vazio de emoção, de amores, daquele fascínio que as coisas inesperadas nos trazem, de arriscarmos um pouco e sentirmos outros tipo de sentimentos...

Mas não... todos reclamamos por falta de tempo para isto e para aquilo mas esquecemos de percorrer o caminho que nos leva à morada dos que gostamos.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Wall-E


Pela primeira vez na história da Sétima Arte a Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles elegeu como Melhor Filme do Ano de 2008 um filme de animação - Wall-E , cujo protagonista – um robot que não sabe verbalizar os seus sentimentos – conquistou tudo e todos, inclusivé os críticos.

A eleição aconteceu na noite desta terça-feira em que "Batman – O Cavaleiro das Trevas" ficou em segundo lugar.

A Disney, algumas semanas atrás, lançou uma campanha para que Wall-E ganhe não apenas a indicação ao Oscar na categoria de Melhor Animação como também de Melhor Filme.

Para alguns críticos foi um movimento arriscado já que dificilmente os membros da Academia vão votar para que ele concorra nas duas categorias e dividindo os votos, o nosso robozinho favorito poderia perder ambas.

A única animação a conseguir a façanha de concorrer a Melhor Filme foi “ A Bela e o Monstro” em 1991.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

De quem tanto se fala neste Blog...


A Lenda do Galo de Barcelos:

"Há muitos anos um peregrino galego passou em Portugal a caminho de Santiago de Compostela para pagar uma promessa e hospedou-se numa estalagem minhota. Como levava um grande farnel e fazia pouca despesa, o hospedeiro, que era muito ganancioso, entregou o honrado peregrino à policia acusando-o de roubo, dado que ultimamente se tinham sucedido vários roubos e o criminoso ainda não tinha sido descoberto.
O pobre chefe de família, sem que ninguém o defendesse, pois era desconhecido naqueles sítios, foi condenado à morte por enforcamento.
Como última vontade, o galego pediu que o levassem até ao juiz que o tinha condenado. Quando o galego chegou a casa do juiz, ele estava com os seus amigos num grande banquete. Voltou a dizer-lhe que estava inocente e uma vez mais, ninguém acreditou nele...
Então no seu desespero, reparou num galo assado que estava numa travessa em cima da mesa, pronto a ser comido, e disse:

- É tão certo eu estar inocente como certo é esse galo cantar quando me enforcarem.

Todos se riram da afirmação do homem mas, resolveram não comer o galo. Quando chegou a hora de o enforcarem, o galo assado levantou-se e cantou mesmo!
O juiz correu até ao sítio onde ele estava prestes a ser enforcado... encontrou o homem já com a corda no pescoço mas o nó lasso impediu o estrangulamento. O juíz mandou solta-lo de imediato.

Passados anos, o inocente acusado voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor à Virgem e a São Tiago.

Hoje, o galo de Barcelos, de barro colorido, é conhecido até no estrangeiro e lembrará para sempre esta lenda."

J. K. Rowling

«É esta quinta-feira colocado à venda em todo o Mundo o novo livro de J. K. Rowling, "Os contos de Beedle, o Bardo", o primeiro desde que terminou a popular saga de Harry Potter.
As origens do novo projecto de Rowling remontam a Dezembro último, quando a Amazon adquiriu um dos sete exemplares existentes desta obra por 2.4 milhões de euros, no leilão da casa Sotheby's, em Londres. Ao longo destes meses foram várias as editoras de diferentes países a manifestar interesse no livro, que reúne cinco contos de fadas, levando a autora inglesa a optar pela edição a nível mundial. Em Portugal, os direitos de publicação foram assegurados pela Presença, a mesma casa editorial que publicou os sete tomos do pequeno feiticeiro.

As receitas provenientes das vendas destinam-se na totalidade à Children's High Level Group, uma instituição inglesa de beneficência fundada por J. K. Rowling e pela eurodeputada Emma Nicholson. Os lucros obtidos pretendem providenciar uma vida melhor a milhares de crianças desfavorecidas da Europa, alojasdas em centros de acolhimento sem condições.


Segundo uma mensagem da própria escritora inscrita no catálogo de venda de um exemplar leiloado no ano passado, o livro é uma compilação de temas abordados na série de Potter, representando ainda uma forma de despedir-se desse universo, a que se dedicou nos últimos 17 anos. »

Jornal de Notícias - Online - 04.Dez.2008


Ainda sobre estes contos visitem o blog http://contos-beedle-bardo.blogspot.com/.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O rapaz que caiu do céu

Eis o livro que vou começar a ler: "O rapaz que caiu do céu".

Sinopse


«No dia 21 de Dezembro de 1988, David Dornstein foi uma das vítimas do atentado que derrubou o voo 103 da Pan Am, fazendo o avião despenhar-se sobre a pequena cidade de Lockerbie, na Escócia. David deixou um irmão mais novo, Ken, desesperado por perceber a sua morte e recolher as peças soltas do acidente.Longe de ser uma missão simples de resgate, a jornada de Ken transformou-se num acto de amor, numa obsessão, e ainda numa viagem emocional a lugares bem mais estranhos do que ele alguma vez imaginara.Oito anos passados sobre o acidente, Ken começou a ler os escritos, nomeadamente cartas e um apaixonante diário, deixados pelo irmão, prolífico escritor mas nunca publicado. Decidiu viajar até Lockerbie e tentou reconstituir o mistério que fora a vida de David. Vinte anos passados, Ken Dornstein está casado com o primeiro amor do seu irmão David, é pai e vive em paz com a sua perda. »

Montras

Deambulando pela cidade numa tarde de sol invernoso, observo-a ondulante de luz e cor.
A cada passo inspiro o ar festivo que se adensa à medida que desço em direcção ao rio.

Vagueio pela Avenida e ao chegar ao Rossio, encontro a azáfama própria desta quadra. Os turistas passeiam alegres, barulhentos e em grandes grupos espalhafatosos. Os enfeites de Natal estão já à espreita em cada esquina, em cada rua, em cada montra.

Parei e reparei nas montras. Reparei que existem casas cujas montras não têm idade. Não fosse os preços apresentarem um símbolo estranho, poderia fechar os olhos e conseguir ouvir as charretes circulando entre a Praça da Figueira e o Rossio pela estreita Rua da Betesga. Aí mesmo, a meio, encontra-se a Nacional, confeitaria centenária cuja montra é intemporal e de uma riqueza indescritível.

"Fundada em 1829 por Baltazar Roiz Castanheiro, pertence à mesma família há cinco gerações e foi premiada em várias exposições internacionais tanto pela doçaria tradicional portuguesa como pelas inovações criadas ao longo dos tempos. Uma delas é a receita do Bolo Rei (um segredo bem guardado) trazida para Portugal pelo filho do fundador em meados do Séc XIX." in www.confeitarianacional.com
Kat