Nasceu um novo dia e já os nossos quatro amigo andavam atarefados. Ambos arrumavam e limpavam as suas tendas enquanto Higino e Óscar iam contando as peripécias da noite anterior.
Como a manhã já estava a aquecer resolveram ir dar uns valentes mergulhos de modo a que o tempo passasse mais depressa pois nesse dia os pais de Óscar iam passar pelo parque para deixar uma belas febras grelhadas, iguaria que seria a refeição mais completa e digna de se chamar almoço que iam ter nos últimos 5/6 dias.
Os quatro deliciavam-se com aquele banquete quando uma jovem francesa se aproximou. Bem, definitivamente a beleza não imperava naquele nação pois era mais feia que uma dor de dentes.
Até doía só de olhar... A jovem rapariga, sob o olhar atento dos nossos amigos, aproximou-se e naquela língua indecifrável para quem a estava a ouvir, começou a dizer algo apontando com a unhaca para as febras que estavam a ser literalmente devoradas por aquele bando de vikings esfomeados.
Higino, desconfiado por natureza, ao pensar que ela ia roubar uma febra, ameaçou-a com o garfo, não fosse ela pirar-se com o naco de carne. O que valeu foi que Sandoval percebeu quais as intenções da jovem senão o almoço teria sido acompanhado por mão de vaca, perdão, francesinha...
O que a jovem pretendia era a frigideira emprestada, mas infelizmente para ela as ditas febras ainda estavam lá dentro e era impossível emprestar aquele valioso objecto que ainda por cima fazia parte do enxoval que a mãe de Óscar tinha guardado para o filho, para o seu casamento, se bem que era difícil acreditar que algum dia alguma mulher iria querer aquele inútil.
Ao afastar-se, a pobre jovem, algo descuidada, tropeçou numa das estacas da tenda do Bataclan e por pouco não a derrubou. Imperou um silêncio fantasmagórico nos quatro amigos e todos se olharam mutuamente e logo surgiram as primeiras perguntas. Teria sido ela ou outro membro daquele grupo de franceses lunáticos que tinha derrubado as estacas da tenda do Bataclan?
Havia que investigar e interrogá-los, quer dizer, entrar em comunicação com aqueles seres de outro país, pois havia sempre a barreira linguística...
Havia que investigar e interrogá-los, quer dizer, entrar em comunicação com aqueles seres de outro país, pois havia sempre a barreira linguística...
To Be Continued
Nenhum comentário:
Postar um comentário