terça-feira, 30 de novembro de 2010

“Barrilmóvel”


Esta semana aconteceu algo que por vezes nos acontece quando carregamos material dito “perigoso” ou “frágil” na nossa viatura.

Eis que um dia destes, a caminho de casa, uma maravilhosa garrafa de espumante , neste caso Raposeira (pode ser que ganhe alguma coisa com a publicidade….), decidiu ter vida própria e eis que a rolha saiu disparada em direcção à embalagem do óleo Repsol e do chapéu de sol que habita no porta bagagens.

Conclusão, porta bagagens regado com espumante… até aqui nada de anormal a não ser que passados alguns dias, o dito carro ainda cheira a adega, ou melhor, às caves Raposeira!

Quer isto dizer que neste últimos dias normalmente chego ao trabalho ou a casa, completamente embriagado, ou seja, com a bela da moca. Tive sorte que até agora não fui mandado parar para soprar no balão pois bastava a autoridade se aproximar com o aparelho do meu carro e facilmente chegaria aos 2.0 ou 2.5 de taxa de alcoolemia, sem ser preciso soprar!!!

Assim todos os dias quando chego ao carro já vou ressacado do dia anterior mas como dizem que nestes casos de ressaca se deve beber do mesmo do dia anterior, então fico curado logo que entro no carro e também novamente embriagado.

Nestes dias também tenho notado que todos nós que vamos no carro ou vamos todos extremamente eufóricos ou terrivelmente calados e sonolentos, no fundo as duas características de quem está “com elas calçadas”.

Não queria deixar de partilhar esta minha semana de “barrilmóvel” e de que a frase “se conduzir não beba” não abrange todos as situações possíveis e imaginárias no que diz respeito à bebida pois neste caso não é bem “beber” mas sim “snifar” álcool.



Um comentário:

Cláudia Correia disse...

Pior que isso foi me ter rebentado ao sol produtos corrosivos que escondi na bagageira do carro pois iamos ter uma auditoria no hotel!! Até a bagageira derreteu e passou pelo pneu suplente. E o cheiro??? Até matava! Por isso...cheirinho a raposeira deve ser muito melhor:-)