sexta-feira, 12 de novembro de 2010

spira mirabilis

Ainda me estou a ajustar ao ritmo alucinante a que agora estou sujeita. Depois de 8 horas de trabalho (tudo, menos sossegadas) seguem-se, todos os dias,  5 horas de "partilha de conhecimento" que só me permitem o regresso a casa, qual Cinderela, depois da meia-noite. 
Contrariamente à maioria das pessoas que andam nesta "spira mirabilis",  uso a leitura para "desligar" o meu pequeno cérebro e conseguir alhear-me das 30 toneladas de matéria que tenho para digerir e processar.  Como é que consigo? Não sei? Leio porque gosto  e necessito mesmo de usar um pouco, do pouco tempo que ainda tenho, para dedicar a esse pequeno prazer.
Assim, entre 5 frequências, 2 mini-testes, aulas de dúvidas ao sábado e um trabalho de 20 páginas sobre o qual nem um parágrafo consigo escrever, consegui ler "Marina" - o último livro (primeiro a ter sido escrito) de Zafón.


" (...) Marina, tal como a obra que consagrou Zafón, é um romance mágico de memórias, escrito numa prosa ora poética ora irónica, assente numa mistura de géneros literários (entre o romance de aventuras e os contos góticos) e onde o passado e o presente se fundem de forma inigualável.
Classificado pela crítica como «macabro, fantástico e simultaneamente arrebatador», Marina propõe-nos uma reflexão continuada sobre os mistérios da condição humana através do relato alternado de três histórias de amor e morte.
Ambientada na cidade de Barcelona, a história decorre entre Setembro de 1979 e Maio de 1980 e depois em 1995 quando Óscar, o protagonista, recorda a força arrebatadora do primeiro amor e as aventuras com Marina, recupera as anotações do seu diário pessoal e revisita os locais da sua juventude."
Kat

2 comentários:

Peninha disse...

Apesar deste ritmo alucinante só te podes orgulhar desta tua faceta e de conseguires fazer tudo isto.Acho que és um exemplo. Eu sei que isso não é algo que te dê mais descanso mas podes ter a certeza que para mim és um orgulho e que no final de tudo isto vais ter a recompensa que mereces. Beijos. Peninha

Vera disse...

Só assim posso compreender a tua ausência.