"Ter um filho autista é sem dúvida uma lição de vida. Para os ditos “normais”, conjunto de pessoas como eu, as coisas simples por vezes tornam-se estranhamente difíceis para um autista, como apertar um simples sapato, e as coisas mais difíceis tornam-se por vezes coisas estranhamente fáceis e levadas com um sorriso contagiante.
Um grande passo que devemos tomar logo de início não é lutar contra o autismo mas sim compreendê-lo e admirá-lo. Não existe cura para o autismo, para este distúrbio de comportamento, levando muitas vezes a que cometam um verdadeiro turbilhão de actos inexplicáveis, que nos magoa por os ver assim.
Isto acontece porque essa máquina a que chamamos cérebro não consegue gerir as suas emoções, o seu stress, fase que acaba sempre numa silenciosa acalmia, como se um ciclone tivesse passado por ali à poucos segundos e agora reinava apenas o silêncio, a calma, a paz… e lá vem no final aquele sorriso que nos diz “já estou bem…”.
É esse sorriso que nos motiva, que nos enche de orgulho, que nos faz ter inveja daquele mundo só deles porque hoje em dia é difícil arranjarmos situações para sorrirmos com aquela simplicidade, alegria, como se tudo fosse belo e sem maldade.
Viver com o autismo é como andar numa montanha russa, enquanto subimos bem para o alto sentimos a adrenalina a subir, quando chegamos ao topo invade-nos aquele sentimento de medo, quando descemos soltamos os nossos “demónios” e quando já na fase final sentimos aquele fresquinho na cara e que tudo já passou, soltamos um sorriso de felicidade, que tudo foi difícil e fora do normal mas que agora estamos seguros."
By Peninha
Um grande passo que devemos tomar logo de início não é lutar contra o autismo mas sim compreendê-lo e admirá-lo. Não existe cura para o autismo, para este distúrbio de comportamento, levando muitas vezes a que cometam um verdadeiro turbilhão de actos inexplicáveis, que nos magoa por os ver assim.
Isto acontece porque essa máquina a que chamamos cérebro não consegue gerir as suas emoções, o seu stress, fase que acaba sempre numa silenciosa acalmia, como se um ciclone tivesse passado por ali à poucos segundos e agora reinava apenas o silêncio, a calma, a paz… e lá vem no final aquele sorriso que nos diz “já estou bem…”.
É esse sorriso que nos motiva, que nos enche de orgulho, que nos faz ter inveja daquele mundo só deles porque hoje em dia é difícil arranjarmos situações para sorrirmos com aquela simplicidade, alegria, como se tudo fosse belo e sem maldade.
Viver com o autismo é como andar numa montanha russa, enquanto subimos bem para o alto sentimos a adrenalina a subir, quando chegamos ao topo invade-nos aquele sentimento de medo, quando descemos soltamos os nossos “demónios” e quando já na fase final sentimos aquele fresquinho na cara e que tudo já passou, soltamos um sorriso de felicidade, que tudo foi difícil e fora do normal mas que agora estamos seguros."
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