sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Moita Flores

Francisco Moita Flores, "Não há lugar para divórciadas", 2003
Este livro de cariz policial detectivesco transporta-nos para Portugal
daqui a trinta anos (que é quase igual ao de hoje ou de ontem) , num registo divertido e de quem bem conhece o espírito luso, com ministros e burlões, atentados, televisões, figuras, figurões, "femmes-fatales" e prostitutas. Só "não há lugar para divorciadas". in webbom

As aventuras do pobre Leónidas, militante e cola-cartazes, ladrãozinho de província, barman de um partido que consegue chegar a Ministro da Guerra ... vão divertir qualquer um, aposto.
Kat

7 comentários:

Peninha disse...

Kat, já tinhamos falado sobre este livro pois seria a minha próxima leitura do Moita Flores.
Depois de ter lido "O Carteirista que Fugiu a Tempo" e conhecer a Gabriela, o Doses, o Porcalhão, o Messias e o Fred Astaire, esse gang super divertido acho que estava na altura de conhecer o Leónidas.
Fica a faltar "Em memória da Albertina, que Deus haja!" pois tal como disse Moita Flores:

«Este livro completa a trilogia que planeei quando escrevi "O Carteirista que Fugiu a Tempo", que continuei com "Não há lugar para Divorciadas" e que se fecha agora com "Em memória da Albertina, que Deus haja!"

Vera disse...

Tenho este livro cá em casa mas ainda não o li :-(...
Quando acabar o Rio das Flores talvez o vá buscar...
Beijos

Kat disse...

O Leónidas já está empacotado para te enviar. Fica por tua conta encontrares "As memórias de Albertina" para completarmos a triologia :)
Kat

Peninha disse...

Está prometido...eu trato da Albertina este fim de semana!
Pena

Peninha disse...

Kat...boas noticias. Já tenho as "As memórias de Albertina"!!! Para além disso a minha irmã ofereceu-me "Polícias sem História" e lembrei-me que o ano passado ofereci ao meu pai "A Fúria das Vinhas".Por isso depois de ler "Não há lugar para Divorciadas" ainda tenho muito de Moita Flores para ler...
BFS

Peninha disse...

Ainda pensei em fazer um novo post mas fica para o próximo livro pois a Kat já tinha feito este post sobre o mesmo livro.

Acabei de ler a história de Leónidas de Távora ( na realidade Leónidas Tábuas mas com esse nome jamais subiria na vida politica...), o nosso Ministro da Guerra dentro de 30 anos, natural de Zulmirinho.
É bom saber que dentro de três décadas vamos ter políticos tão divertidos, atentados de forças "invisiveis", "terroristas das Maças" e lutas titânicas para chegar ao poder como a que vão travar o Partido Portugal Feliz (do nosso Leónidas) e o Partido do Portugal em Pé.
Gostam destas novas forças políticas? Ainda temos o Movimento Portugal Azul e o Partido dos Telespectadores Descontentes.

Sem dúvida alguma que é impossível não nos divertirmos com as aventuras desta figura tão especial que é o Ministro Leónidas de Távora.

Kat... vou agora começar o "Em memória da Albertina, que Deus haja!" para finalizar a triologia. :-)

Peninha disse...

Para finalizar gostava de deixar este breve trecho do livro:

"O primeiro ministro presidiu ao Gabinete de Crise. Era o primeiro atentado a sério que acontecia em Portugal levado a efeito pela Al-Qaeda. Um momento importante na história pátria e o secretário de Estado do Exército abriu as hostilidades, declarando:

- Temos de atacar. As nossas divisões aquarteladas em Santa Margarida estão pronta a avançar.

O secretário de Estado da Marinha esclareceu:

- As nossas duas fragatas estão prontas a partir.

Finalmente, o secretário de Estado da Aeronáutica exclamou:

- O nosso único avião de combate está em alerta vermelho.

O primeiro-ministro advertiu antes que os entusiasmos subissem de tom:

- Apresentem-me qualquer plano. Mas sem avião. Não podemos perder o único que nos resta por causa de um atentado contra um automóvel..."

Isto supostamente seria dentro de 30 anos mas não foge muito ao que se passa hoje... duas fragatas e um avião de combate!!! :-) Ui... que medo!!!