"...Cientistas norte-americanos desenvolveram o protótipo de uma máquina fotográfica que tem um campo de visão muito semelhante ao olho humano e representa mais um passo para criar uma retina artificial, informa esta quinta-feira a revista Nature.
O protótipo tem aproximadamente o tamanho e forma de um olho, e uma «retina» curva sensível à luz, segundo a equipa investigadores em ciência de materiais das Universidades de Illinois e Northwestern responsável pelo projecto. As câmaras convencionais usam lentes curvas para focar imagens numa superfície plana onde a luz é captada por filme ou sensores digitais.
Todavia, essa focagem distorce a imagem, sendo necessárias mais lentes para reduzir as distorções, o que aumenta o volume e preço do dispositivo. Nova tecnologia ajudará a simplificar e a aperfeiçoar o desenho de minicâmaras fotográficas.
Em comparação, a visão humana usa uma única lente e não faz distorção porque foca as imagens numa superfície curva na parte de trás do olho. A chave da invenção consistiu em vencer os obstáculos técnicos à colocação de fotodetectores de silicone (píxeis) em superfícies curvas, em vez de planas, o que permitiu obter melhor nitidez de imagem e maior campo visual.
Este material fotossensível só se podia aplicar até agora em superfícies planas por ser muito frágil e não ter flexibilidade suficiente para se curvar. Segundo os cientistas, esta nova tecnologia ajudará a simplificar e a aperfeiçoar o desenho de minicâmaras fotográficas e ser também usado em imagiologia biológica.
Poderá ainda ser aplicado em robôs como olhos artificiais, fazendo lembrar o computador que no filme «2001: Uma Odisseia no Espaço», de Stanley Kubrick, espiava a tripulação da nave espacial.
O protótipo actual tem apenas 256 píxeis, mas, segundo os investigadores, é possível desenvolver outros com muito maior densidade..."
Fonte: Portugal Diário - IOL
O protótipo tem aproximadamente o tamanho e forma de um olho, e uma «retina» curva sensível à luz, segundo a equipa investigadores em ciência de materiais das Universidades de Illinois e Northwestern responsável pelo projecto. As câmaras convencionais usam lentes curvas para focar imagens numa superfície plana onde a luz é captada por filme ou sensores digitais.
Todavia, essa focagem distorce a imagem, sendo necessárias mais lentes para reduzir as distorções, o que aumenta o volume e preço do dispositivo. Nova tecnologia ajudará a simplificar e a aperfeiçoar o desenho de minicâmaras fotográficas.
Em comparação, a visão humana usa uma única lente e não faz distorção porque foca as imagens numa superfície curva na parte de trás do olho. A chave da invenção consistiu em vencer os obstáculos técnicos à colocação de fotodetectores de silicone (píxeis) em superfícies curvas, em vez de planas, o que permitiu obter melhor nitidez de imagem e maior campo visual.
Este material fotossensível só se podia aplicar até agora em superfícies planas por ser muito frágil e não ter flexibilidade suficiente para se curvar. Segundo os cientistas, esta nova tecnologia ajudará a simplificar e a aperfeiçoar o desenho de minicâmaras fotográficas e ser também usado em imagiologia biológica.
Poderá ainda ser aplicado em robôs como olhos artificiais, fazendo lembrar o computador que no filme «2001: Uma Odisseia no Espaço», de Stanley Kubrick, espiava a tripulação da nave espacial.
O protótipo actual tem apenas 256 píxeis, mas, segundo os investigadores, é possível desenvolver outros com muito maior densidade..."
Fonte: Portugal Diário - IOL
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