Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada do rio até casa, enquanto o rachado chegava meio vazio.
Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando a casa somente com um vaso e meio de água.
Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.
Depois de dois anos, reflectindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho:
Depois de dois anos, reflectindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho:
"Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até a sua casa..."
A velhinha sorriu:
"Reparaste que lindas flores há somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dia, enquanto a gente voltava, tu regava-las.
Durante dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.
"Reparaste que lindas flores há somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dia, enquanto a gente voltava, tu regava-las.
Durante dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.
Cada um de nós tem o seu próprio defeito. Mas é o defeito que cada um de nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.
É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que há de bom nele."
Portanto, meus 'defeituosos' amigos/as, tenham um bom dia e lembrem-se de regar as flores do vosso lado do caminho...
3 comentários:
Gostei :)
Qual era a graça se fossemos perfeitos, não é? Eu gosto das pequenas imperfeições...daquelas pequeninas coisas que fazem com que não sejamos perfeitos...mas quase...
Obrigada por me lembrares que sou "defeituosa", tenho rachas e verto água por todo o lado.
É sempre bom ter-mos um amigo assim!
Será que a vegetação rasteira que brota nas margens da linha do comboio, tem alguma coisa a ver comigo? hum ...
Kat
Estou como a patty! Gostei do texto! :-)
Quanto ao defeitos, claro que os devemos aceitar, mas às vezes não é fácil...eu, de bom grado apagaria de mim algumas características que me trazem dissabores...
Bjs
Vera
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