segunda-feira, 29 de junho de 2009

dedicado à agricultura


Eleições
europeias

CDS insiste nas dificuldades dos agricultores

29.05.2009 - 17h53 Sofia Rodrigues
Em dia dedicado à agricultura, o líder do CDS-PP Paulo Portas e o candidato
Nuno Melo escolheram uma escola profissional de Agricultura e Desenvolvimento
Rural, em Vagos, Estarreja, para insistirem nas dificuldades do sector.
Incansável nos beijinhos e cumprimentos a alunos e professores, Portas entrou
numa sala de aula para deixar um aviso a estudantes que querem ser técnicos
agrários:


não deixem matar a agricultura, se não temos que importar tudo ”. (...)
in Publico.pt


É o que tenho de fazer de ora avante! Importar tudo! E Porquê?

Porque deixaram morrer a agricultura cá na sala!

Começámos a nossa "horta urbana" com os "frutos vermelhos", morangos silvestres e tomate cherry. Não vingaram. Inexperiência ou falta de jeito. Insistimos e semeamos piri-piri e tomilho. Estavam lindos na estufa que compramos e que com entusiasmo cuidámos diariamente.


A utilização do verbo no passado está em concordância com os sujeitos porque estão todos "finados". Um diz que foi o outro e o outro diz que ele não foi. O que eu sei é que alguém foi, ou foram os dois. D. Magali e D. Peninha deixaram morrer a agricultura iniciada por D. Kat.



Assim, está decidido!

Coisa verde na nossa sala, só o meu cachecol do SCP e de agora em diante vou iniciar a minha horta urbana para outro lado.

De Estarreja já importei estas ervas aromáticas, directamente da agricultura da Belita



Do Alentejo ali ao ladinho da fronteira perto de Monsaraz onde os "montes se juntam", importei estes alhos, plantados com carinho e amizade por mim e por um Amigo que gosta de Astronomia.

Finalmente espero ter girassois como este com o presente da vekiki que já "lancei à terra".





Só espero ter melhor sorte


Kat

sábado, 27 de junho de 2009

Vamos Fazer uma Ópera

Hoje fui assistir no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian o espectáculo "Vamos fazer uma Ópera".
É um espectáculo dirigido aos jovens e que conta com a participação de cantores profissionais (dois sopranos, um meio-soprano , um tenor e um barítono) e com um elenco de perto de 40 jovens solistas amadores.

Basicamente o espectáculo começa com uma peça de teatro - "Vamos fazer uma Ópera" - em que o enredo da história se passa numa escola secundária. Um grupo de jovens e de professores decidem apresentar e ensaiar uma pequena ópera intitulada "O pequeno Limpa-Chaminés".

Esta primeira parte do espectáculo permite dar a conhecer a todos, de uma forma engraçada e com uma linguagem bastante próxima daquilo que existe hoje em dia entre os jovens, como se faz e prepara uma ópera.

Os alunos da escola são dividos por gupos de trabalho em que uns preparam as músicas, outros os cenários, outros o textos, o guarda-roupa, etc, etc...

A transição para a ópera é bem engraçada... Os 5 professores rapidamente percebemos que vão ser a parte "profissional" da ópera ( ... a voz histérica da directora da escola revela logo que vamos ter ali um dos sopranos da Ópera...), e o elenco juvenil separa-se, sendo que parte passa a fazer parte do côro e vai-se sentar no meio do auditório entre o público e os restantes serão personagens e músicos da própria ópera. A história é simples e fácil de perceber.
Fala-nos do pequeno João, um aprendiz de limpa chaminés, que é posto a trabalhar sozinho no difícil e penoso trabalho de limpa chaminés pelos dois patrões, Zé Carvão e Quim!!! Ao ficar entalado na chaminé, João é ajudado pelas crianças da casa a esconder-se dos seus patrões e mais tarde a fugir para sua casa.

A transição da peça de teatro para a ópera tem também a particularidade de vermos parte da cenografia para a ópera ser concluída em cena.

O espectáculo tem a duração de 1h40m mas não damos pelo tempo passar... é muito giro o espectáculo. O ser feito por jovens amadores ainda o torna mais especial.

Foi uma experiência diferente e sem dúvida um final de tarde bem passado.

Gostei particularmente da soprano Sónia Alcobaça, que fez de D. Gertrudes (Directora da Escola) na peça de teatro e de D. Rosa na Ópera...

Existe uma parte da ópera em que um dos jovens do elenco tem as duas sopranos a cantarem ao mesmo tempo, uma de cada lado, na verdadeira pujança da sua voz e pensei... "Meus ricos ouvidos...os neurónios devem ficar todos marados!"
Um comentário para a minha sobrinha que fez parte do elenco da peça de teatro e do côro da ópera... Maffy, estiveste em GRANDE!!!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O menino e o cavalo

Depois de terminar o livro "O Leitor" andei uns dias à procura do próximo livro que queria ler.
Uma pessoa vai por exemplo à Fnac e tem à sua disposição centenas de livros para escolher. Não posso dizer que tenho um autor preferido ou assim um tema de eleição e por isso fico sem saber o que escolher e comprar.

Ok, posso me orientar pelo top de vendas e ver o que está na berra mas às vezes parecem-me todos iguais, romances em que só muda o título, a personagem e a época em que se passa a história.

Às tantas olho para o livro "O menino e o cavalo" e chamou-me a atenção... uma história verídica (gosto...) e quando leio a contracapa, "...O menino não falava, não reagia, refugiava-se no seu mundo, fechado numa concha invisível. Era autista...".

Autismo???

Se a primeira reacção é, "He pá... autismo!!! Por amor de Deus... já chega!", porque vivo isso todos os dias mas ... por outro lado penso : "Uma criança autista!!! A história real, extraordinária, de um pai que vai até aos confins do mundo para curar o filho"... Não é aquilo que todos queremos para os nossos filhos quando não estão bem?? Não é aquilo que eu quero? Pode ser que aprenda algo mais, pode ser que encontre respostas para muitas das dúvidas que ainda tenho...

E comprei...

Só ainda li o primeiro capítulo e... arrepiante!!! Podia ter sido eu a escrever aquele capítulo!!! É brutal a coincidência, a história, como se chegou ao diagnóstico... só muda os nomes das personagens, que neste caso também são reais ou não fosse esta história que o livro nos conta, real !!!
E assim começou a minha próxima aventura literária:
"O menino e o cavalo", de Rupert Isaacson
"Rupert Isaacson tinha sonhado o melhor para o filho, imaginava as brincadeiras, as conversas, os passeios… Depois de Rowan nascer, porém, começou a perceber que o seu sonho nunca se iria realizar. O menino não falava, não reagia, refugiava-se no seu mundo, fechado numa concha invisível. Era autista.O Menino e o Cavalo é a história real, extraordinária, de um pai que vai até aos confins do mundo para curar o filho. É a aventura de uma família única, que arrisca tudo, movida por uma fé inabalável. E que, nas distantes estepes da Mongólia, consegue finalmente o milagre de abrir a concha, e entrar no mundo misterioso de Rowan."

terça-feira, 23 de junho de 2009

A pedido de várias famílias...

A vida resumida em cinco garrafas
+
As duas garrafas que realmente nos dão vida

Hoje é dia 23...

Curiosidades do número 23

  • 101 em binário é igual a 5 que é igual a 2+3.
  • 23 é a porta usada pelo protocolo TCP/IP.
  • 23 é o número de cromossomas que um ser humano herda de cada um de seus progenitores.
  • 23 é um numero primo, assim como é o 2 e o 3. Sendo estes os primeiros números primos.
  • 23! possui 23 dígitos em decimal.
  • 23, 2/3 = 0.666 considerado o numero do diabo.
  • A eclíptica possui uma obliquidade em relação ao Equador Celeste de 23,5. (5=2+3).
  • A soma de 11 de Setembro de 2001 (11 + 09 + 2 + 00 + 01) é igual a 23.
  • Hitler matou-se em Abril de 1945 (4+1+9+4+5 = 23).
  • Júlio César foi apunhalado 23 vezes quando assassinado.
  • Kurt Cobain, o vocalista da banda Nirvana, nasceu em 1967 (1+9+6+7 = 23) e morreu em 1994 (1+9+9+4 = 23).
  • O assassino Charles Manson nasceu no dia 12 de Novembro (11 + 12 = 23).
  • O desastre de Chernobyl aconteceu no dia 26/4 /1986 às 01h23 (1+9+8+6=23).
  • O dia sideral, ou seja, o tempo em que a Terra realiza uma rotação em torno de si mesma, é de 23h56min4s.
  • O equinócio de outono no Hemisfério Norte e o equinócio de primavera no Hemisfério Sul em geral acontecem no dia 23 de Setembro.
  • O Livro de Salmos, o mais popular livro da Bíblia, é seu 23º livro, e o salmo mais conhecido,reproduzido e recitado é o de número 23.
  • O número de prisão de Al Capone era exactamente 9095 (9+0+9+5 = 23).
  • O Titanic afundou na manhã do dia 15 de Abril de 1912 (4 + 1 + 5 + 1 + 9 + 1 + 2 = 23).
  • Os cavaleiros templários desde a sua fundação até o seu fim, tiveram 23 Grandes Mestres.
  • Os nomes George Herbert Walker Bush e William Jefferson Clinton têm, cada um, 23 letras.
  • Os seis primeiros dígitos de Pi (3,14159) somando-os dá o resultado igual a 23.
  • São precisos 23 segundos para que o sangue circule pelo corpo humano.
  • W é a 23ª letra do alfabeto latino, tem duas (2) pontas para baixo e três (3) para cima.
  • E num teclado QWERTY o dito W está entre os números 2 e 3.
  • William Shakespeare nasceu dia 23 de Abril de 1564 e morreu em 23 de Abril de 1616 (16 + 16 = 32. 23 invertido).

Para terminar:

  • Este este blogue foi criado no dia 11 de Julho de 2007 : 1+1+0+7+2+0+0+7 = 18
  • O nome do blog: blog dos 5
  • Logo: 18+5 = 23

segunda-feira, 22 de junho de 2009

À Sombra ...







.... desta palmeira comecei a ler





"A Elegância do Ouriço"







Muriel Barbery



Vagueando por aí .... e por aqui .... continuarei .... a ler ....


Kat

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ser Mulher (ás vezes) Doi....

Hoje é dia de Depilação... Não sei o q representa para algumas mulheres, mas sei o q representa para mim... o arrepio, o constragimento, a sensação do tempo q não passa naquele segundo q leva a fazer a puxada da camada de cera q uma vez lá “colada” a única hipótese mesmo é... arrancar!!! Zássssss... sai td... pelo, pele... td!
Encontrei na Net um texto super engraçado, q pela discrição pormenorizada e tão realista só pode mesmo ter sido escrito por uma Mulher... Desconheço a autora e peço desde já desculpas por algumas palavras... mas é exactamente isto... sem tirar nem por!! :)
O facto da autora ser brasileira e como tal usar expressões “Abrasileiradas” até torna “a coisa” bem mais engraçada...
Divirtam-se... eu ri-me imenso...

bjssssssssss
Decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pintelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.
Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas.Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim.Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha.Ali estavam os aparelhos de tortura.Vi coisas estranhas.Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.Meu Deus, era O Albergue mesmo.De repente ela vem com um barbante na mão.Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiqueisurpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinhae a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- É... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.
De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
- Ela riu. Que situação.
E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilhaVirgem.
Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que sofrer mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope.
Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar... Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. E aí me veio o pensamento:
Peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento.
Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos,preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo.
Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho?
Mas o choque foi substituído por uma total redenção.
Ela viu tudo, o que havia pra ver... duma ponta até a outra
E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança.
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais.
Queria matar minhas amigas.
Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso.
Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.
Queria comprar o domínio
www.preserveasxoxotaspeludas.com.br"

terça-feira, 16 de junho de 2009

Cativa-me!

E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!
Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

terça-feira, 9 de junho de 2009

75 Anos

Hoje, dia 09 de Junho de 2009, o meu primo Pato Donald faz 75 anos...
Ora sendo eu da família e sendo eu um fã deste personagem não podia deixar passar este dia.
Sendo assim, Parabéns primo Donald



segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pensamento do dia


"É raro encontrar alguém que gosta de nós pelo que somos, e não pelo que gostaria que fossemos... e quando encontramos é uma felicidade enorme."

Anonymous - 2007.06.28


Through The Barricades

Mais uma "pérola" que os anos 80 nos deixaram e que é inesquecível...
Acabei de a ouvir e ..."postei"!!!



Through The Barricades - Spandau Ballet (1986)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Coisas de ... Gajas?!?!

Hoje, durante o almoço, o Peninha confrontou-me com uma questão, q me deixou a pensar...
Depois de uma passagem na farmácia e de uma troca de opiniões entre mim e a menina do balcão sobre os vernizes, e as cores, e o vermelho tomate ou o branco ti-ti, o mais leitoso de todos, e q ia dando pano para mangas na conversa, lá fomos nós em amena cavaqueira ter com o Beep beep, a Loira e a Magali (hoje estavas um borracho!!!... um bocadinho espigadota ultimamente, mas...:) ao nosso mais recente ponto de encontro... a Frutaria... Mulherio até dizer chega... galinheiro! A Krida Kat hoje trocou-nos... mas por uma boa companhia :))))
Almocinho, converseta e eis q o Peninha toca no nome de uma certa rapariguita q diga-se de passagem, NENHUM DE NÓS VAI COM A TROMBA!!!!!... e q por acaso até estava a almoçar no mesmo sítio... Às tantas vinda sabe-se lá de onde a dita cuja estava parada ao meu lado, já a Magali, Loira e Beep beep estavam a pagar...
Ao olhar para a mocita saiu-me o nome técnico do equídeo q transporta cargas... MULA!!! Foi sem querer... juro!!!
O sempre atento Peninha sai-se com esta:
"Porque é q vocês mulheres, sempre q passam umas pelas outras, conheçam-se ou não, gostem-se ou não, se olham de alto a baixo como q a tirar as medidas????"
Oh Pá.... achas?????????? Alguma vez???? Nããããããããããã!!!!!!!!!!!!
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim, é verdade... nós fazemos isso!!!
Claro q posso argumentar o q argumentei no momento... "Ah e tal, é para tirar ideias..." "É uma questão de moda!" "É por solidariedade, não vá a moça ter uma nódoa na camisa!" etc...
Bem... na verdade eu não sei mesmo o porquê...
Mas no caminho para cá, tentei testar-me e ... O Peninha tem razão... É mais forte q eu... Li algures q é uma questão de competição (?)...
Será? Por acaso passou uma estronça por mim na rua com as sandálias q eu queria ter comprado, mas qd houve oportunidad€ já não tinham o meu número... Grande V... Opssss!
Coisas de Gajas...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Pensamento do dia


Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter.

As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente.

Portanto, nunca devemos julgar...
Devemos apenas tentar compreender.

Eles estão a caminhar e a aprender, tal como nós!...
E se podermos caminhar e a aprender com eles por perto, ainda melhor....