segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Já não há Agosto como antigamente...

Por norma gosto de trabalhar em Agosto...

Muitas pessoas de férias e normalmente o fluxo de trabalho desce, diremos que entramos numa fase vegetativa sem grande stress!!!

Puro engano...foi um mês daqueles!!!


Trabalho e mais trabalho... desafios pequenos outros brutais!!!



Se algumas coisas pareciam banais outras o fim do mundo, à primeira vista quase impossíveis...



Mas... com algum esforço e com alguns neurónios a carborar perto do limite os obstáculos foram sendo ultrapassados...


Um mês depois...


mas...



Por isso e por uns momentos neste último dia de Agosto...

Viagem através das palavras



Normalmente dizemos que quando lemos um livro que viajamos através das palavras pois somos levados por sítios, locais e paisagens que nunca antes visitámos.

Mas e se forem as próprias palavras a fazerem uma viagem?
Estávamos em 1965 em plena guerra colonial... Algures no norte de Angola, um quartel de soldados portugueses aproveitava o silêncio das balas e do conflito para instruir os seus soldados!! Neste caso aulas de Inglês...

O professor, um Alferes da companhia, era neste caso o mais “graduado” na sala apesar de na prática um Alferes ser um posto de oficial subalterno, ou melhor, a primeira patente de oficial nas Forças Armadas. Mas naquele caso, era o Professor!!!

A guerra podia deixar marcar profundas nos homens que nela combatiam mas isso não impedia que os que dela sobrevivessem voltassem mais homens, mais instruídos e ... a falar inglês!!!

Um certo dia esse Alferes foi baleado em combate e quis que esse ferimento o fizesse voltar a casa... um dos seus alunos herdou o livro deixado pelo professor.
Guardou-o religiosamente apesar de as aulas não terem seguido o rumo normal pois o professor não pôde continuar as aulas.

Este soldado, filho da terra e de gente humilde, guardou aquele precioso troféu, não só para se recordar de uma época da sua vida, apesar de estar ligada a uma guerra, mas porque pensou que um dia poderia aprender aquela língua difícil de entender para quem “só” tinha a 4ª classe. Para o dia-a-dia pouco ou nada serviria pois trabalhava atrás de uma balcão e as pessoas que atendia nem a 1º classe tinha, fruto de muitos novos aprenderem a arte de trabalhar a terra.

Um dia, seu tio e respectivas primas resolveram emigrar tal como aconteceu com milhares de pessoas por este país fora. A busca por uma melhor vida, melhores condições era superior à dor da partida, à saudade e o facto de irem para um país diferente, uma cultura diferente, uma língua diferente...
O tal soldado, agora homem feito, lembrou-se que tinha trazido da guerra um livro de Inglês e que poderia servir muito bem para que o seu tio e primas aprendessem inglês e assim ajudá-los a uma melhor integração.
E assim foi... o livro partiu, juntamente com a pouca roupa que ambos tinham, algures numa mala, quem sabe, de cartão!
Passaram-se anos e anos...
Quis o destino que uma dessas primas, à mais de 30 anos no estrangeiro, resolvesse fazer algo que muitas vezes fazemos...dar uma arrumação no sotão!!!
No meio de muita coisa inútil e já coberta de pó encontrou o tal livro de Inglês. De quem seria??
Na contra-capa lá estava: “José Carlos – Angola - 20.02.1965” , o seu primo!
Aproveitando as férias de Verão e quando milhares de emigrantes vêm matar as saudades da sua terra Natal, resolveram trazer o livro e entregá-lo ao seu dono, que já nem se lembrava do dito livro.

Esse dia já está registado na contracapa: “Regressou à minha posse em 20.07.2009”...
44 ANOS DEPOIS!!!
44 anos de um livro que já viajou por países e gerações diferentes...
44 anos de um livro repleto de palavras que foram "chaves" que abriram portas para uma vida melhor, ajudando a ultrapassar obstáculos, criando ilusões, abrindo portas na sociedade, oportunidades, estabelecendo relações!!!

Diz-se que os livros são intemporais e que marcam muito a forma de pensar das pessoas . Este não é propriamente um livro que narra um história mas sim que nos ensina a comunicar numa determinada língua mas no entanto é um livro repleto de histórias para contar e que agora regressa a casa!!

domingo, 30 de agosto de 2009

"A Sombra do Medo"

Este é o livro que comecei a ler:

"A Sombra do Medo" - R.J. Ellory

Sinopse
"Em Augusta Falls, uma pequena comunidade rural no Sul dos Estados Unidos, a vida nunca mais será a mesma. Um assassino em série anda a semear o terror enquanto deixa atrás de si os corpos mutilados de raparigas pré-adolescentes. Joseph Vaughan, de apenas doze anos, não consegue evitar sentir-se profundamente impressionado com os acontecimentos. Por isso decide criar um grupo com o objectivo de descobrir o responsável pelos crimes. Mas o tempo vai passando, e um dia as mortes param subitamente. Só Joseph continuará a ser perseguido ao longo dos anos pela sombra do que se passou, até ser obrigado a confrontar-se com o pesadelo que lhe roubou a vida. "

"As Suspeitas do Senhor Whicher" #2

"As Suspeitas do Senhor Whicher"

Depois de ler "O Messias", um livro que nos prende da primeira á última página na ânsia de sabermos quem é o "Messias" foi com alguma expectativa que comecei a ler este livro.

Escolhi-o porque li alguns artigo sobre ele e as "dicas" eram boas.
Sem dúvida que é um bom livro, que nos relata a história verídica de um crime macabro que ocorreu no ano de 1860 e que foi investigado nessa época pelo inspector Jonathan Whicher, da Scotland Yard.

Se "O Messias" era um policial, ou melhor um triller policial, e nos contava também ele a história de vários crimes cometidos,a evolução da investigação e todo o processo até á descoberta do criminoso, este "As Suspeitas do Senhor Whicher" apesar de ser também um policial, vejo-o mais como um "documentário" sobre um caso que teve um impacto muito grande na sociedade de então e até na própria vida/carreira do detective que investigou o caso, por falta de provas que sustentassem as suas conclusões.

Utilizo a denominação "documentário" porque se sente que houve também da parte de Kate Summerscal um investigação enorme sobre este caso e sobre todos os pormenores que o envolveram. No fundo é uma obra de ficção sobre um caso real, com personagens "reais" e que nos dá também o retrato de uma época.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Regressar de Férias...


... é sempre, digamos, um pouco doloroso!!!
Chega mesmo a ter o seu piquinho de frustração e aquela neura q parece q veio para ficar por mais... um ano!!!!
Sei lá o q isto é...
Sou apologista de uma certa tolerância para aqueles q regressam de uma "Interrupção relativamente longa de trabalho, destinada ao descanso dos trabalhadores em geral"... ou seja Férias!
Qd digo uma certa tolerância, pode ser tipo 1 dia por cada semana... no meu caso seriam cerca de 2 dias e meio... ora bem, se regresso hoje, seria hoje, amanhã e a manhã de 6ª feira... mas como ainda tenho meio dia para gozar, a tarde de 6ª era bem pensada, e assim começaria do zero só na próxima 2ª feira!!!!
Hummmmmmm... hoje talvez saia ás 5...
Q neura...
É q isto doi... mesmo!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Futuros desafios literários

Apesar de neste momento estar a ler "As Suspeitas do Senhor Whicher" já tenho definido os meus próximos desafios literários, assim que tiver tempo e dinheiro... :)


1.

"A Sombra do Medo" - R.J. Elloty



Não sei porque mas este livro e este título chamaram-me à atenção...

2.




"A história de Edgar Sawtelle" - David Wroblewski

Ouvi e li dizer bem deste livro... Ainda por cima foi escrito por uma pessoa que na sua vida privada desenvolve software (um informático...Ui!!!) e escreveu este livro ao longo de 10 anos, nos intervalos do trabalho, nos cafés, restaurantes... sempre que tinha um tempinho! Quem sabe não me serve de inspiração para fazer o mesmo.

3.

"Visibilidade" - Boris Starling
Depois de ler "O Messias", um livro brutalmente bom para quem gosta de trhillers, deste mesmo autor, vou ter que ler mais outro e este é o seu mais recente thriller.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Comecei a ler...


"As Suspeitas do Senhor Whicher"

Kate Summerscale


"É meia-noite do dia 30 de Junho de 1860 e tudo está calmo na elegante casa da família Kent, em Road, Wiltshire. Contudo, na manhã seguinte, acordam e descobrem que o filho mais novo foi vítima de um crime extraordinariamente macabro. Pior ainda, o culpado é, de certeza, um dos seus - a casa estava trancada por dentro.Jack Whicher, o detective mais célebre da sua época, chega a Road para descobrir o assassino. Entretanto, o crime está já a provocar a histeria nacional perante a ideia dos podres que poderão existir por detrás das portas fechadas dos respeitáveis lares de classe média: serviçais intriguistas, filhos rebeldes, insanidade, ciúme, solidão e ódio. "

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Pensamento do dia...

Hoje pela manhã ouvi uma história no mínimo....hilariante!!
Um indivíduo resolveu assaltar um banco. Até aqui tudo bem desde que o plano esteja bem preparado e não falte coragem. Só existia um problema: não tinha arma!!! Até neste ramo profissional a crise se instalou!!!

Mas quando se quer muito algo optamos pela "táctica TUGA", ou seja, pelo desenrasca!!

Como em muitos casos, optou por entrar no banco com a mão no bolso simulando que estava na posse de uma arma letal.

Tudo correu normalmente até à frase: "Isto é um assalto... passe para cá o dinheiro!!"
Saco numa mão e mão no bolso a simular a posse de arma.

Em 99% dos filmes que vi isto resulta sempre e o caixa do banco ou desmaia, ou grita, ou tenta carregar no botão do alarme e leva uma "trolitada" na cabeça ou obedece.

Pois... mas a vida real é um pouco diferente do que se passa nos filmes e deste empregado bancário da vida real surgiu a despropositada e inesperada pergunta: "Só dou o dinheiro se você me mostrar a arma...".

He pá... quase de certeza que na faculdade da bandidagem não existe nenhuma cadeira que prepare o bandido para uma frase destas. "Tenho que mostrar a arma?????". O bandido percebeu que ficou de repente numa posição bastante desconfortável e realmente ele não tinha arma nenhuma e... deu à sola, ou seja, tentou fugir!!

O nosso caixa, qual super herói, ao perceber que o assaltante não era assim tão perigoso e a única arma que tinha era o facto de estar "armado" em parvo, partiu em sua perseguição e apanhou o pobre bandido. Minutos mais tarde estava a ser entregue à polícia...

Um verdadeiro herói! Coragem, audácia, sangue frio...
Agora pergunto eu: E o que acham que aconteceu a este empregado bancário depois de tamanha demosntração de coragem?

  • Uma recompensa?
  • Subiu para sub-gerente?
  • Medalha da cidade?
  • Um estrela no passeio da fama?

A vida por vezes é ... surpreendente!
O nosso caixa herói foi... despedido!! É verdade, posto na rua... porquê?

Porque a gerência do banco achou que com aquela atitude colocou em risco a sua vida, a dos seus colegas e de todos os clientes que estavam àquela hora na agência.

PENSAMENTO DO DIA:
"O que não é bom para o enxame não é bom para a abelha. "


Nota: Se estiverem interessados em assaltar um banco não precisam de qualquer arma. É que os trabalhadores do banco não vão fazer nada porque com a crise que por aí anda e com a taxa de desemprego a aumentar não vão querer perder o deles. Acho que vão sim, receber-vos com um sorriso e um simpático bom dia enquanto enchem o vosso saco com o dinheiro dos clientes....

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"O Messias" - Boris Starling #2

Sendo eu um apreciador de policiais/thriller's este livro foi recomendado na hora certa.
Na minha humilde opinião este é um livro que aconselho a todos os que gostam desta temática, pois consegue transmitir e proporcionar momentos de verdadeiro suspense.
É um thriller por excelência: empolga, por vezes é violento tendo em conta as descrições das cenas dos assassinatos, entusiasma e agarra o leitor.

Durante a leitura nós próprios envolvemo-nos na história pois queremos também nós vestir a pele de investigador e procurar indícios e ligações entre os vários homicídios.

Se existe algo que nos diz que o livro está a ser bom é a ânsia com que queremos continuar a ler sempre que acaba um capítulo. Quase todos os capítulos são curtos mas quase todos eles acabam em suspense...

Como em todos os livros/filmes deste género tudo no fim encaixa, tudo tem uma explicação lógica, o puzzle fica completo... No final tudo parece simples e lógico mas durante a leitura do livro somos levados por vários caminhos e "alimentados" com várias dúvidas e o que é óbvio torna-se completamente inexplicável e não temos razões aparentes que liguem as diferente vitimas.

Mas no final e como diria alguém muito conhecido: "Elementar, meu caro Watson!!"

Para já e como opinião final a este livro que acabei de ler, "O Messias" é o melhor policial/thriller que já li. Muito bom... Aconselho a todos!!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Uiiiiiii, ka bom!!!!


...é tão bom estar de férias... eheheheheheh!
Vá lá seus invejosos q neste momento me estão a chamar nomes... a vossa vez já chegou ou está para chegar... e é bom, não é???
E perguntam vocês, então de férias e a esta hora no computador???
Ah pois é... hoje tá tanto calor q decici ir para a praia lá mais pela fresquinha... se é q hoje vai haver fresquinha!!!!
Vou ficar por aqui num... DOLCE FAR NIENTE!!!

Uiiiiii, ka bom!!!


Bjssssssssssssssssssssssssssssss

O Mistério da Estaca... Porquê?

O Mistério da Estaca?
Mas o que é isto? "Não habia nexessidadez...zzz!!!"
Mas que raio onde ele foi buscar esta história tão "estúpida" e tão sem nexo?
Sim, eu sei, é a pergunta que vos assola os vossos piores pesadelos...
Pois bem, esta história foi escrita em Agosto de 1989, ou seja, passaram 20 anos pela elaboração desta verdadeira obra literária.
Por terem passado 20 anos achei que era altura de a publicar... algo do tipo, edição especial "O Mistério da Estaca - Edição comemorativa dos 20 Anos"... Enfim! Como se esta história tivesse algo para comemorar???
Mas na altura tinha uns míseros 16 anos, quase 17, quando perdi a cabeça e passei para o papel aquilo que na altura preenchia a minha cabeça: palhaçada, coisas totalmente fora do comun, a estupidez em forma de gente.. He!He!He!He!
Por isso com 16 anos e na altura 3 meses de férias escolares o que se poderia esperar???
Aviso:
Se não leram confiem em mim, não percam tempo... ainda se magoam!!!
Se já leram, esqueçam e procurem ajuda especializada para ultrapassar o trauma!!!
De qualquer maneira os quatro amigos Higino, Óscar, Sandoval e Bataclan existiram mesmo se bem que com nomes bem mais "simpáticos" e algumas das aventuras até aconteceram na realidade (como é possível???).
Diremos que foi um "Verão Azul" versão portuguesa algures na costa portuguesa.
Uma coisa é certa... Depois da edição desta história em Agosto de 1989 o mundo sofreu um grande abanão e meses depois e em particular no dia 17 de Outubro, San Francisco é atingida por um terremoto de 7,1 na escala de richter e em 9 de Novembro cai o Muro de Berlim tal a potência do abanão.
Quem sabe um dia não escrevo finalmente algo de jeito????

O Mistério da Estaca - 7º e Último Episódio (1ª Temporada)

Os últimos dias no parque passaram sem grandes sobressaltos até à data da partida.
Bataclan ainda recuperava do “acidente” que sofrera mas já estavam todos de pazes feitas porque afinal a surra tinha sido merecida.
A surra quando é administrada pelos amigos não é mais que um “miminho mais aconchegante”.

Durante esses últimos dias o grupo de franceses tinha partido de volta à terra natal.
Entretanto tinha chegado um novo grupo, este constituído por três italianos muito estranhos.
Certo dia ao acordarem depararam com a imagem do italiano com cara de boga a rapar a cabeça com uma gillette. Até aqui ainda se aceitava mas a dita gillette em tempos deve ter sido propriedade de uma peixeira da lota de Matosinhos e com ela devia escamar o peixe. É que a cabeça deste verdadeiro E.T. Toscano era só cortes cada vez que passava a lâmina. Uma imagem de um verdadeiro filme de terror...

Antes de partirem e porque há muito tempo que não tinham notícias do velho do parque ouviram comentar que Petrulho, o cão do velho, tinha morrido resultante de um atropelamento por um comboio com 47 carruagens e que o próprio velho tinha partido uma perna (a que ainda existia...). Com a dôr pela morte do seu companheiro de sempre, tentou enforcar-se mas o ramo onde ele prendera a corda era frágil e na queda partira a perna em quatro sítios diferentes. Se quem tem sorte diz-se que nasce de rabo virado para a lua, sem dúvida alguma que ele tinha nascido num dia totalmente nublado e de chuva torrencial, tal o azar que tinha.
Para os nossos amigos tinham sido umas férias fantásticas, cheias de aventura, alguma fome mas muito divertimento.
Partiram na esperança de que no ano seguinte tudo poderia ser igual ou ainda melhor.



O Mistério da Estaca - 6º Episódio (1ª Temporada)

O dia acordou frio e húmido. As tendas estavam todas molhadas e Sandoval que no dia anterior já estava meio adoentado agora estava um trapo, totalmente minado de virús e muco nasal.

Visto que Sandoval estava num estado bastante degradado, os restantes resolveram dar um salto até à localidade mais perto para se abastecerem de bem essenciais, faltando apenas decidir se era Sagres ou Super Bock e qual a dimensão do pack.
Enquanto isto Sandoval descobriu algo de muito importante. Estava ele na sua tenda quando resolveu por momentos apanhar um pouco ar puro visto que dentro da sua tenda o cheiro a medicamentos era superior a qualquer urgência de qualquer unidade hospitalar.

A brisa húmida que soprava sabia-lhe muito bem e às tantas repara que uma das estacas da tenda do Bataclan estava mais uma vez caída e mais uma vez sem nenhuma razão aparente visto que isso nunca acontecia com as restantes tendas.

Apesar da fraqueza que se apoderava de todos os músculos do seu corpo, Sandoval pegou na marreta e logo tratou de dar umas valentes pancadas na estaca. As dificuldades continuavam a ser as mesmas pois a tenda do Bataclan parecia estar em cima de algum bloco de granito tal a dureza daquele terreno. Mais uma vez foi aplicada a fórmula ensinada pelo velho do parque (esta denominação de “velho do parque” foi escolhida pois se os Lusíadas tem o Velho do Restelo porque não haveria de esta história também ter um velho...???), ou seja, deitar um pouco de água para amolecer o terreno e em seguida enterrar a estaca.
Passados poucos minutos, Sandoval reparou que a estaca estava novamente caída... Ora, não estando naquela altura mais ninguém por perto esta situação não era provocada por nenhuma mente psicopata humana, pelo menos, directamente.
O que acontecia é que se por um lado a terra amolecia e era mais fácil enterrar a estaca por outro lado esta “moleza temporária” não deixava a estaca firme e mais minuto menos minuto ela voltada a ceder. O que se poderia esperar de um conselho de alguém que simplesmente tinha dificuldade em se manter em pé ou ver em condições???
Conclusão, indirectamente a culpa tinha sido do Bataclan, que tinha acreditado nos conselhos pouco recomendáveis daquele velho perneta.
Sandoval estava agora impaciente que até se esqueceu que estava doente pois o desejo de partilhar esta descoberta com o restante pessoal era enorme.
Assim que chegaram tratou logo de partilhar a experiência vivida minutos antes.

Tanto trabalho para nada, pensaram Óscar, Higino e Sandoval... Suspeitas atrás de suspeitas que até tinha levado a uma relação tensa com os vizinhos do parque, especialmente com os “amigos” franceses, e afinal a culpa tinha sido do Bataclan.
Uma sede de justiça instalou-se nos nossos amigos... A fúria apoderou-se de Óscar, Higino e Sandoval, que de imediato fixaram com os olhos vermelhos de raiva e sedentos de vingança o pobre do Bataclan.

Este apercebendo-se do que se estava a passar, preparava já um elaborado plano de fuga, que consistia em fugir o mais rápido possível apesar das mazelas da escalada do dia anterior. No entanto já foi tarde, pois os companheiros saltaram para cima dele e durante três minutos rolaram e espernearam no chão agarrados uns aos outros como gatos na altura do cio (uma cena um pouco abichanada mas foi o que se arranjou..).

Durante esse pequeno longo período, Bataclan foi socado, arranhado, puxado, abanado, pontapeado, cuspido e amassado. Quando a poeira desapareceu, ainda com o Bataclan a ser socado, era visível o estado lastimoso em que se encontrava. Estava mais negro que um habitante da Guiné Conacri.
Os seus amigos levantaram-se triunfantes, orgulhosos da sua obra prima, como se tivessem regressado de um Safari e da caça ao Roniceronte. O que tinham "caçado" neste caso era nem mais nem menos do que o que restava de Bataclan. A justiça estava feita e foram todos comemorar a resolução do mistério... bem, todos menos um que já se encontrava na tenda tombado e amassado.
To Be Continued

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O Mistério da Estaca - 5º Episódio (1ª Temporada)

No dia seguinte os nossos quatro amigos resolveram passar o dia no parque vigiando todas as movimentações do clã francês. Enquanto Bataclan e Higino foram até ao café, Sandoval e Óscar ficaram na tenda a curtim um som. De vez em quando trocavam algumas impressões sobre o mistério das estacas e a vandalização da tenda do Bataclan.

Sandoval chegou mesmo a colocar a hipótese de haver outros culpados que até então tinham-lhes passado despercebido devido à “cegueira” de estarem sempre a culpabilizar o grupo de franceses. Óscar escutou-o com muita atenção e até adiantou o facto de por detrás de tudo o que aconteceu estar um dos quatro amigos, devido a algum descuido.

A manhã foi passando e as intensas investigações e observações tinham-se mostrado inconsequentes.


Nessa mesma manhã e talvez devido às noitadas que dia após dia iam fazendo, Sandoval encontrava-se meio adoentado.
O dia, ao contrário do habitual, estava mais fresco do que nos dias anteriores... Higino, Óscar e Bataclan resolveram escalar um monte que existia em frente ao parque. Uma vontade sobrenatural invadiu os três ficando todos com um espírito verdadeiramente radical e aventureiro. O monte apesar de não ser propriamente o Everest já dava para ser uma escalada difícil e divertida, mais pela vegetação que a decorava, alguma bastante conhecida pela urticária que provocava.
Se estes amigos procuravam fugir ao stress e relaxar escolheram mal o sítio. Óscar devido às silvas que encontrara pelo caminho estava completamente arranhado. Parecia que tinha ido à depilação e que o tinham depilado com uma rebarbadora... Higino ao escalar uma rocha de maiores dimensões, escorregou e foi bater com o côcô (leia-se cabeça...) num pinheiro. Ficou muito mal tratado... tinha o "painel" todo lixado. Se Guernica, o painel pintado por Pablo Picasso representava o bombardiamento sofrido pela cidade espanhola de Guernica, o "frontespício" de Higino tinha também sido pintado por Picasso como representação do próprio bombardeamento. Todo ele era escoriações...

Bataclan foi o pior... a meio da escalada uma forte vontade intestinal obrigou Bataclan a um momento de retiro espiritual de meditação e soltou os "demónios" que trazia dentro de si... Ora, a floresta não está propriamente equipada com modelos de suporte para rolos de papel higiênico.
Olhando em volta tentou procurar as plantas com as folhas mais lisas que lhe permitissem uma limpeza das nádegas muito próxima das dos toalhetes. Por azar, a planta escolhida é daquelas que em contacto com a pele... hummm... enfim... dá comichão!! Pois bem a epiderme das bochechas do rabiosque mostraram logo um imenso vermelhidão, inchaço e dor.
Coitado, mal podia andar com as dores e o ardôr... parecia que tinha sido “brutalizado” por um bisonte macho em época de acasalamento.

O regresso ao parque foi doloroso e nessa noite, quer Sandoval que estava a ter sintomas de gripe, quer os restantes alpinistas deitaram-se cedo exaustos (pareciam que tinham vindo da frente de batalha da 2ª guerra mundial), tão cedo que nem houve as habituais batalhas campais entre Portugal e França, que incluía o arremesso de objectos para as tendas inimigas, como por exemplo, caroços de pêssegos, calhaus, fatias de queijos e até as meias do Higino , aqui já a entrar na guerra química.
To Be Continued

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O Mistério da Estaca - 4º Episódio (1ª Temporada)

Nasceu um novo dia e já os nossos quatro amigo andavam atarefados. Ambos arrumavam e limpavam as suas tendas enquanto Higino e Óscar iam contando as peripécias da noite anterior.

Como a manhã já estava a aquecer resolveram ir dar uns valentes mergulhos de modo a que o tempo passasse mais depressa pois nesse dia os pais de Óscar iam passar pelo parque para deixar uma belas febras grelhadas, iguaria que seria a refeição mais completa e digna de se chamar almoço que iam ter nos últimos 5/6 dias.

Os quatro deliciavam-se com aquele banquete quando uma jovem francesa se aproximou. Bem, definitivamente a beleza não imperava naquele nação pois era mais feia que uma dor de dentes.

Até doía só de olhar... A jovem rapariga, sob o olhar atento dos nossos amigos, aproximou-se e naquela língua indecifrável para quem a estava a ouvir, começou a dizer algo apontando com a unhaca para as febras que estavam a ser literalmente devoradas por aquele bando de vikings esfomeados.

Higino, desconfiado por natureza, ao pensar que ela ia roubar uma febra, ameaçou-a com o garfo, não fosse ela pirar-se com o naco de carne. O que valeu foi que Sandoval percebeu quais as intenções da jovem senão o almoço teria sido acompanhado por mão de vaca, perdão, francesinha...
O que a jovem pretendia era a frigideira emprestada, mas infelizmente para ela as ditas febras ainda estavam lá dentro e era impossível emprestar aquele valioso objecto que ainda por cima fazia parte do enxoval que a mãe de Óscar tinha guardado para o filho, para o seu casamento, se bem que era difícil acreditar que algum dia alguma mulher iria querer aquele inútil.
Ao afastar-se, a pobre jovem, algo descuidada, tropeçou numa das estacas da tenda do Bataclan e por pouco não a derrubou. Imperou um silêncio fantasmagórico nos quatro amigos e todos se olharam mutuamente e logo surgiram as primeiras perguntas. Teria sido ela ou outro membro daquele grupo de franceses lunáticos que tinha derrubado as estacas da tenda do Bataclan?

Havia que investigar e interrogá-los, quer dizer, entrar em comunicação com aqueles seres de outro país, pois havia sempre a barreira linguística...


To Be Continued

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Porque hoje é Sexta-Feira... #18


... as "babes" vão de Férias!!!

Boas Férias Kat e Elektra

O Messias - Boris Starling

O que vou começar a ler...

"O Messias" - Boris Starling
"A primeira vítima foi encontrada pendurada numa corda. A segunda, espancada até à morte, jazendo numa poça de sangue. A terceira, decapitada. Os seus antecedentes são tão diferentes como os métodos do seu assassinato. Mas um pormenor arrepiante liga os três crimes: as suas línguas foram cortadas e substituídas por uma colher de prata. A polícia tem provas suficientes para a creditar que está perante um raro e perturbador fenómeno: o aparecimento de serial killer, perverso e inteligente... E tudo indica que ele vai matar outra vez. "

O Mistério da Estaca - 3º Episódio (1ª Temporada)

Na manhã seguinte, os primeiros a despertar foram o Sandoval e o Oscar. Estes depois de um belo prato de Nestum com Mel bem consistente, daqueles que colam as paredes do estômago uma à outra, partiram em busca de pistas.
Um dos suspeitos, o guarda do parque, arrastava com grande dificuldade uma perna de pau servindo-se para isso do auxílio do seu cajado que não era mais do que o fémur do antigo guarda do parque.
Este sujo e imundo velho era quase cego e para se deslocar e orientar servia-se do seu cão Petrulho que por sua vez era coxo e surdo que nem uma bota da tropa.
Ao fim de duas horas, regressaram com algumas notícias.
Sandoval contou aos companheiros que não tinha sido o velho do parque a cometer aquele horroroso crime pois na altura do acto selvagem o guarda do parque teria sofrido uma queda e no hospital foi obrigado a amputar o seu braço direito que por azar era o único que estava bom pois o braço esquerdo já só era constituído por um couto com apenas 2 dedos... tinha perdido os restantes na guerra colonial!!!

A queda tinha sido provocada pelo seu cão Petrulho que ao “cheirar” a passagem de uma bela cadela Golden Retrivier Lavrador, tentou correr para a apanhar mas sendo coxo logo caiu e com o puxão enviou o seu dono por uma escadaria abaixo que fazia corar de inveja a escadaria do Santuário do Bom Jesus de Braga, tal a dimensão da mesma.

Com isto debruçaram-se sobre a suspeita em relação aos grupo de turistas franceses.

O dia já ia longo e quente e estava na hora de uma bela banhoca e alguns mergulhos na piscina do Parque... talvez piscina não seja o termo apropriado para um tanque com 6 metros de comprimento e 3 de largura , repleto de famílias inteiras ávidas de tomar...banho!!!


Nessa noite finalmente tiveram um jantar “gourmet”! Se nas noites anteriores qualquer sandocha apenas com manteiga e uma lata de spur-cola comprada no mini-preço, fazia as delícias de estômagos quase desertos, nessa noite a salsicha, a latinha de sardinha e a fatia de pão de forma caiu que nem ginjas!!!

Estes primeiros dias tinham sido movimentados e nesse noite deitaram-se mais cedo. Se Bataclan e Sandoval já partiam choco, Higino e Oscar ficaram acordados cantando (grunhindo...) lindas melodias. Estes “uivos” soltados pelas gargantas afinadas dos nossos amigos não encantaram todos os campistas e em pouco tempo tinham duas francesas a reclamar o que estava a acontecer... a barreira da língua imperou e parecia uma discussão de surdos/mudos.

Higino e Oscar não percebiam aquela língua estranha e aquelas duas raparigas deslumbrantes, mais feias que um travão ou que a parte de trás de um eléctrico, estavam cada vez mais possuídas.
Num acto irresponsável e desesperado, Higino pegou num dos ténis e arremessou o mesmo às 2 jovens com o intuito de as afastar e de mostrar por linguagem gestual que não estavam a perceber nada do que diziam. O aroma que saía da sapatilha era intenso e ao fazer uma tangente ao nariz (...uma verdadeira pencadinossaurica que dava para fumar beatas à chuva) de uma das francesas esta nem deu conta do sucedido tento caído atordoada no chão, inanimada com a suave "fragância".


Com o movimento brusco de mandar a sapatilha e ao levantar o braço, Higino deixou o sovaco a descoberto de onde saiu uma brisa muito intensa que deixou a outra rapariga quase amarela, numa verdadeira overdose axilar!!!

Após alguns minutos desta verdadeira guerra química, ambas as raparigas afastaram-se a cambalear pelo parque e assim Higino e Oscar puderam continuar a divulgar o seu reportório musical durante mais uns minutos para mais tarde começarem a partir choco...

To be Continued

quinta-feira, 6 de agosto de 2009



- Não é um vulcão!
- Não é um astro!

- Não é um furacão!
- Não é um tsunami!
- É o Papa-Léguas, mais conhecido por Beep-Beep o aniversariante do Blogue dos cinco.








O Mistério da Estaca - 2º Episódio (1ª Temporada)

Estava um bela manhã quando os quatros marmanjos se levantaram depois de uma noite bastante desgastante devido ao levantamento do copo... Parecia que tinham passado a noite a comer sandálias e cortiça tal a sensação de secura que tinham na boca. Alguns cientistas e estudiosos resolveram dar o nome de “ressaquium subito” a este fenómeno ou em português, a bela da ressaca!!!

No entanto a bela manhã compensava tudo isso. O céu limpo e azul imperava, predominava o silêncio das folhas caprichosas...

Depois deste belo momento literário, digno de um grande escritor, passemos à apresentação dos nossos quatro amigos: Oscar Crespo “Chaimite” , Sandoval dos Anjos “Copinho de leite”, Higino Mortosa “Bafuradas” e Bataclan.

A manhã começou com um delicioso pequeno almoço na esplanada do café “A Jibóia do Nilo”, seguido de uma valente e ruidosa suecada. A discussão e a batota foi tanta que nem deram conta do tempo passar ao ponto de as “tripas” de Chaimite roncarem o suficiente para parecer que o próprio estômago se estava a devorar. Era hora de matar o “bicho”, leia-se, dar ao dente...

Ao chegar à tenda, Bataclan reparou que duas das estacas que seguravam a sua tenda estavam caídas e parte da sua "mansão em lona" estava em baixo... ele que era considerado o maior “montador” de tendas, uma verdadeira lenda na arte de acampar.

Bataclan pegou na marreta (que já estava um pouco partida devido aos maus tratos provocados por um esquelético e cabeludo francês a quem tinha emprestado na noite anterior...) e com umas fortes trolitadas enterrou violentamente as estacas. O esforço foi extra-terreno pois o piso era tão duro como cimento armado!!!!

Seguindo o conselho de um velho biruta e vesgo que servia de guarda ao parque, Bataclan regou o terreno com um pouco de água para que assim fosse mais fácil colocar as estacas... O que é certo é que com esta actividade toda, Bataclan sentiu um forte aperto na tripa e cambaleando pelas ruas do parque teve que ir contar azulejos para uma das casas de banho.

Mas qual foi o seu espanto ao reparar que na sua ausência as estacas se tinham soltado novamente e a tenda estava agora totalmente derrubada. Bataclan rapidamente perguntou a Higino se tinha sido ele que causara aquele terrível incidente mas este tinha estado em pleno retiro espiritual roncando que nem um tractor. Quanto a Sandoval e Oscar nem sequer estavam no local pois tinha ido no encalce de dois minusculos fios dentais com um monte de mulher em volta.

Com isto estavam agora na presença de um verdadeiro mistério e sendo assim resolveram achar o presumível culpado de acto tão selvagem. Os suspeitos surgiram logo: teria sido um bando de turistas franceses que estavam acampados bem perto deles? Teria sido o moribundo guarda do parque? Ou um outro casal que entretando tinha chegado e também acampara nas imediações da tenda do Bataclan?
Huuummmm...
To be Continued

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O Mistério da Estaca - 1º Episódio (1ª Temporada)

Agosto, mês onde o sol é abrasador (ou era...) chegando mesmo a ser sufocante (... em tempos). Dizem que é o mês onde o Sol é rei.

Grandes massas para poderem combater esse sol tórrido procuram refugiar-se em locais bem mais refrescantes ou até mesmo tropicais. Estamos a falar do campo, da praia (por exemplo o Meco, onde tudo é bem mais do que refrescante) , de parques de campismo situados bem perto do mar ou até mesmo no quintal que fica nas traseiras da casa, tendo em conta a crise que por aí vai.

Nesta última hipótese as coisas variam um pouco entre quem tem piscina ou aqueles que se refrescam com a bela da mangueira (a mesma que serve para regar as nabiças e as couves)... mas o que interessa é o espírito aberto e o estar de férias.

Mas a história que preparo para vos contar desenrola-se toda ela num magnífico parque de campismo.
Uma história de suspense e mistério, em que por vezes mais parece um verdadeiro episódio do C.S.I. Alfornelos tal a complexidade deste inquietante thriller de Verão. Tudo isto não faria sentido se não fosse salpicado com umas boas pitadas de humor (nunca acima da 500gr de humor sendo que de seguida tem que ir ao forno...).

Estava um sábado relativamente quente quando quatro amigos de longa data chegaram ao parque de campismo de Fernão Ferro a bordo da potente Renault 4L com tracção à roda suplente, jantes de liga leve, tão leves que tinham sido roubadas no dia anterior.

Como em qualquer parque de campismo as primeiras horas são preenchidas na montagem das tendas e na arrumação da imensa tralha que cada um trazia. A tarefa foi árdua mas assim que terminaram resolveram em seguida ir dar uma volta de reconhecimento ao parque, com o objectivo principal de saber onde andavam as “babes”, isto é, os pontos de atracção turística do parque.


Foi traçado o plano de ataque e delineado os alvos principais. Em seguida e tendo em conta que o dia já ia longo e cansativo, foram tomar o belo e merecedor duche nas instalações sanitárias do parque, que fazia corar de inveja qualquer balneário de uma qualquer colectividade da 3ª divisão distrital de Beja.

O final do dia foi celebrado com um belo repasto, onde a conversa durou até ás tantas da matina.

Os dois primeiros dias foram muito iguais, muito divertimento, muita praia, muita “babe” (não resistiam ao charme da Renault 4L Tdi...), ou seja, aquilo a que muitos chamam o Paraíso (sim, esqueçam o Jardim do Éden, a maça, a Eva....), até que numa Terça-Feira tudo aconteceu...

to be continued

domingo, 2 de agosto de 2009

Pai em construção

Na China, só podia ser (... sem ser na China só estou a ver o mesmo em Portugal!), um homem, comprou 20 barbies e 10 mochilas para calar o choro da sua filha.

Talvez lhe tivesse saído mais barato um chupa (na China há chupas, certo?) ou quem sabe um DVD do Doraemon.
Na pior das hipoteses podia recorrer á verdadeira e genuída "nalgada"!

Mas não... comprou 20 estonteantes e sensuais Barbies e 10 mochilas que lhe custaram 625 dólares.

Com isto conseguiu que a sua filha se calasse mas... sim, ás vezes existe um MAS!!!
É que a sua mulher ameaçou pedir o divórcio... AOS BERROS!!!
Acho que desta vez não vai lá com Barbies... talvez, hummm, 7 pares de sapatos e 3 malas????