domingo, 29 de março de 2009

Até onde vais com 1000 Euros - #2

Terminei mais um livro do qual já vos tinha falado e que alguns de nós até já tinha lido ou acompanhado a história via blog.
Gostei imenso do livro e do relato desta viagem.

Quando terminamos este livro apetece-nos logo fazer algo igual... pegar na "bike" e partir numa viagem cheia de aventuras, de contactos com novas culturas, países, personagens, locais e experiências que se guardam uma vida inteira.

Foi o que aconteceu com Jorge e Carlos a as suas companheiras de viagem , Mikelina e Penélope!!!

Depois estar a fazer uma viagem deste tipo e aos poucos ir construindo uma história e partilhar palavras, sensações e imagens via blog é algo que me fascina e que sem dúvida alguma gostaria de fazer... se o ia conseguir ou ter coragem para o fazer já é outra história mas é impossível não ficar com o "bichinho" de fazer algo igual ou parecido.
Depois este livro tem outra particularidade que para mim é excelente para quem está a ler um livro.
Não sei se vos acontece mas por vezes estamos a ler um livro e temos que parar, ou porque chegámos á estação onde supostamente temos que sair, ou porque os olhos começam a ficar estupidamente pesados com o sono, ou por outra razão qualquer e é dificil escolher uma parte do livro onde parar de modo a que quando voltamos possamos continuar a ler relembrando logo o que se estava a passar.
Muitos livros tem capítulos/episódios enormes e quando recomeçamos a ler temos que recuar algumas frases atrás para novamente apanhar o fio á meada... Estes livro está repartido por inúmeros capitúlos/episódios, alguns bem curtinhos que nos permitem parar sempre que necessário sem que isso prejudique a nossa leitura. Eu gosto de livros assim...

Para terminar e tal como disse, acabamos este livro com o desejo de também fazermos uma viagem do tipo "Até onde íamos com 1000 euros!".... mas pensando bem, e tendo em conta a crise que nos acompanha diariamente eu acho que se neste momento tivesse mesmo 1000 euros estaria muito feliz...

sábado, 28 de março de 2009

Constância

Quando se passa por Vila Nova da Barquinha ou pelo Castelo de Almourol dificilmente se pode deixar de visitar Constância... Eu pessoalmente já lá fui várias vezes e esta foi mais uma.

Aliás já cheguei a Constância de canôa depois de uma descida do Zêzere... depois de 10 km a remar!!! Ufff!

Desta vez fui com o objectivo de tirar umas fotos mas a máquina pregou-me uma partida e depois de algumas fotos tiradas em Vila Nova da Barquinha, Almourol, Golegã, etc... a bateria não deu para mais!!!

Umas das caracteristicas desta vila é ser banhada por dois rios, o Zêzere e o Tejo.
As esplanadas e espaços em frente a estes dois rios são muito agradáveis para passear apesar de neste dia o vento e o frio não ser muito convidativo a grandes paragens... mas o cafézinho soube bem!!!


Fonte: http://www.roteiro-campista.pt/


Constância, também conhecida por Vila Poema, por causa da sua ligação a diversos poetas (Luís de Camões viveu em Constância durante algum tempo). Mas para muitos outros, a vila torna-se ela mesma em poesia em Abril, durante as Festas da Boa Viagem, quando toda a vila é decorada com flores de papel.


Para terminar e como informação as Festas da Boa Viagem são dia 17 de Abril

E assim terminou uma pequena viagem por estas bandas com paragens "obrigatórias" em Vila Nova da Barquinha, Constância, Castelo de Almourol... mas existem muitos mais pontos de interesse e assim deixo-vos a ideia para um "vá pra fora cá dentro...".

Barquinha Parque

Antes da visita ao Castelo de Almourol houve uma paragem obrigatória em Vila Nova da Barquinha.

É uma vila tipicamente ribatejana junto ao rio Tejo: Pequena, pacata, bonita e muito acolhedora! Dirigi-me ao centro da Vila e segui umas placas que indicavam o Parque Ribeirinho... e assim foi!!!

Nada melhor que um parque para dar um passeio com o rio mesmo ali ao lado. Ao chegar lá... espanto total!!
Estava á espera de um pequeno parque com um ou outro baloiço, um coreto e uns banquitos virados para o rio... mas não!!! Foi-me oferecido á vista um parque ESPECTACULAR!!!
Gostava de saber a verdadeira dimensão do Parque em metros quadrados mas não consegui para vos dar uma ideia da área, mas acreditem que é um enorme tendo em conta a dimensão própria vila.
Todo relvado e a perder de vista, inúmeros sítios para os mais novos brincarem, lagos e fontes de vários feitios e formas. Pensei : "Como é possível numa vila tão pequena terem feito um parque destas dimensões???"
Porque não fazem o mesmo no resto dos concelhos, cidades, localidades, vilas, aldeias...????
Em vez disso é mega-projectos de mega condomínio fechados e torres de perder de vista... um imenso jardim de betão armado!!!

Enfim...
Photos By Pena (2008-03-28)





Ah, entretanto andei na Net a investigar mais sobre este parque e descobri que o “Barquinha Parque”, situado na zona ribeirinha da vila, conquistou o Prémio Nacional de Arquitectura Paisagista 2007. MAIS DO QUE JUSTO mesmo sabendo que não percebo na de Arquitectura Paisagista

Almourol


Não sei se já comentei isto alguma vez neste blog mas gosto imenso de Castelos... gostava de um dia passar uma noite num Castelo mas hoje em dia a maior parte destes estão degradados e restam apenas as muralhas... mas uma estadia no Castelo de Edimburgo na Escócia ainda é um sonho... ou visitar o Castelo à beira do Lago Ness!!!

Photo by Pena (2009-03-28)

Não irei exagerar se disser que já visitei cerca de 80% dos Castelos que existem em Portugal... ainda me faltam alguns para terminar a minha colecção de visitas.

Hoje resolvi revisitar um que gosto muito, não porque seja muito imponente, porque não é, mas por ter uma localização diferente de todos os outros: Uma pequena ilha do Tejo que já era habitada no tempo da ocupação romana da península.


Photo by Pena (2009-03-28)

Faz-me alguma confusão como poderiam ali viver alguém pois ao visitarmos o Castelo por dentro verificamos que as áreas são muito pequenas.


Photo By Pen (2009-03-28)

Mas é sem dúvida um Castelo muito bonito, talvez um dos mais bonitos e o estar numa ilha dá-lhe uma atmosfera mediaval...

Para terminar deixo-vos a foto de um final de tarde Ribatejano que assistimos da primeira fila da plateia, perdão, do cimo da torre do Castelo... Divinal!!!


Photo By Pena (2009-03-28)



Castelo de Almourol: Embora os autores não sejam unânimes acerca da primitiva ocupação humana deste sítio, acreditando-se que remonte um castro pré-histórico, a pesquisa arqueológica trouxe à luz testemunhos do período romano (moedas do século I a.C.) e do período medieval (medalhas). Alguns autores, ainda, identificam em alguns trechos na base das muralhas, exemplos do aparelho construtivo de tipo romano (ver Décimo Júnio Bruto Galaico).
A partir do século III, o sítio foi ocupado por outros grupos, nomeadamente os Alanos, os Visigodos e os Muçulmanos, estes últimos a partir do século VIII. No século XIII, a fortificação já existia, por eles denominada como Al-morolan (pedra alta).
Não se pode precisar a origem do seu nome, assim como se torna difícil clarificar o significado e a própria grafia do qual são conhecidas variações: Almoriol, Almorol, Almourel, Almuriel. Outros autores estabelecem ligação com o termo Moron, que Estrabão teria referido como cidade situada à beira Tejo, ou com o termo Muriella, que consta da descrição da delimitação do Bispado de Egitânia.

quarta-feira, 25 de março de 2009

As Musas de Odília

A propósito já nem sei do quê concretamente, lembrei-me de Patricia Portela.
E lembrei-me dela por ter lido o ano passado o seu primeiro livro de ficção - Odília ou a História das Musas Confusas do Cérebro.
Confusos? Pois ... diferente é de certeza, agora confuso é que não é. Só vos digo que se gostam de livros diferentes escritos de forma diferente, este é um deles.
Algumas coisas acontecem porque nós queremos que
elas aconteçam, outras não. Por exemplo, cair não é uma coisa que se quer que
aconteça, mas cair e conhecer alguém pode ser. Cai-se porque se quer e porque
não se quer, mas cair é igual, acontece sempre. E acontecer sempre é uma
segurança, mesmo quando não fazemos qualquer ideia do que se passa, connosco ou
à nossa volta, estamos sempre a acontecer, e isso parece-me bem, parece-me
estável. E decidirmos deixar de acontecer não é nada fácil porque há imensa
coisa que tem de se desfazer para se deixar de acontecer: deixar de respirar,
deixar de comer, deixar de dormir, deixar de ouvir, deixar de ver, deixar de
falar, deixar de conhecer, deixar de gostar, deixar de começar, deixar de
pensar, deixar de convidar, deixar de acabar. Deixar não é nada fácil, é como
acontecer, por vezes deixa-se porque se quer, por vezes é sem querer, mas
deixa-se… Umas vezes faz pena, outras não, outras nem se dá por isso e só muito
mais tarde é que percebemos que deixámos… É como falar, nem sempre se diz o que
se quer, nem tudo o que se quer falar é exactamente aquilo que se diz ou que se
quer dizer, nem sempre tudo o que se está a dizer é exactamente aquilo sobre o
que queremos falar… É como cair. Cair não é uma coisa que se quer que aconteça,
mas cair e conhecer alguém pode ser. Cai-se porque se quer e porque não se quer,
mas cair é igual, acontece sempre. (…) (pp. 9-10)

Patrícia Portela, cresceu em Lisboa, Macau, Utrecht, Helsínquia. Trabalha em teatro, dança e cinema. Quase sempre nos bastidores. Vive entre Paço de Arcos e Utrecht.”
Conhecida (e reconhecida, nomeadamente com uma Menção Honrosa Prémio Acarte com o espectáculo WasteBand - 2003 e a Menção Especial do prémio da crítica pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro para a Dramaturgia da Trilogia Flatland) pelo seu trabalho na área do espectáculo.

Com minúscula, odília representa a classe das musas desempregadas e confusas; com maiúscula, é uma específica musa desempregada e confusa que procura, como qualquer ser mortal e normal, o seu lugar no mundo. E conquistar o nosso lugar no mundo é uma coisa difícil! Implica a existência de amigos (Penélope), de amores (obviamente, um poeta), de intrigas (os deuses descobrem que criaram tudo mas não criaram as musas e por isso resolvem roubar-lhes os sentidos), de reflexão (Odília esteve 1003 anos a pensar no seu destino), de coragem (como ultrapassar a teia labiríntica do quotidiano, quando se sofre de labirintite?)… E tudo acontece em simultâneo (ou será antes? ou será depois?) porque nas questões da existência, o tempo é um grande novelo que se enrola e desenrola sem nunca deixar de ser uma bola que entra numa baliza e, em simultâneo (ou será antes? ou depois?) ao grito: Gooooooooooooooooooolllllllllllllllllllllooo!

Alguns vão gostar, outros ... não!

Kat

terça-feira, 24 de março de 2009

As três músicas da minha vida...

... bem Pato, tu lembraste de cada coisa!!!
Só três????
Complicado!!!
Vamos lá então:

"Bohemian Rapsody" - Queen
Por ser uma música intemporal, mas q marcou uma altura mt importante da minha vida, por reunir sons tão diferentes,pela voz, pela letra, pela banda e principalmente pela Força e pelo Poder q transmite, é para mim a Música Perfeita, e como tal a minha nº1.


"Teus Olhos Castanhos" - Francisco José
Sim, até vos pode parecer estranho mas acho q é uma lindíssima declaração de amor... Tenho na minha memória, e talvez seja mesmo por isso q gosto, a voz do meu Pai a cantar esta música, enquanto o disco de vinyl de 45 rotações girava no gira discos, vezes sem conta, e a minha mãe esboçava aquele sorriso q só percebi uns anitos depois... ;)))
Na altura achava horrível, fado (?), música de velhos, mt mais giro era a música q vinha das colunas lá do quarto dos brothers mais velhos... Hurts So Good-John Cougar, Who Can It Be Now?-Men At Work, etc... Hoje sei q são "Teus Olhos Castanhos" q me trazem uma das memórias mais bonitas da minha vida.

"Against All Odds" - Phil Collins
Uiiiiii... q espanto de música! Aliás, como mts outras músicas deste Senhor... mas esta tem aquele efeito do "arrepio na espinha"... sempre teve, e há coisas q não mudam!!!!

Muitas ficam aqui por referir, por partilhar...
Há sempre uma música, já repararam?


Beijosssssssssssssssssss

Afinal os super-heróis existem...

Um bombeiro tailandês vestiu-se de Homem Aranha para conseguir que um rapaz autista de oito anos abandonasse a varanda de um terceiro andar de onde parecia prestes a atirar-se, segundo a polícia tailandesa!

Esta situação ocorreu numa escola especial de Banguecoque, quando o professor deu conta que um dos seus alunos tinha saído por uma janela do 3º andar.

O mesmo professor tentou demover o aluno para que saísse daquele local mas este simplesmente não fazia caso dos chamamentos do professor.

Na tentativa de demover o aluno da varanda, polícia e bombeiros tentaram recolher o maior número de informação sobre o rapaz quando a mãe do rapaz informou um polícia que o filho era um grande fã de super-heróis.

Posto isto, um dos bombeiros vestiu-se de Homem Aranha na tentativa de resgatar a criança, o que viria a revelar-se uma excelente ideia pois segundo o relato do Sargento Virat Boonsadao - "Parece incrível, mas o menino lançou-se-lhe nos braços assim que o viu".

Boonsadao explicou que o bombeiro guardava o fato de Homem Aranha no seu cacifo e utilizava-o para amenizar os intervalos dos ensaios anti-incêndios.

Afinal os super-heróis existem...

segunda-feira, 23 de março de 2009

Acordo Ortográfico

Isto do acordo ortográfico é bonito, mas se vem no sentido de nos poupar o trabalho de escrever ou "teclar" menos caracteres, também pode trazer alguns problemas "colaterais"...

Ainda ontem ouvi este problema ser debatido no meio de uma conversa, tal como já tinha visto o mesmo assunto ser alvo de um post num sitio da blogosfera.


A palavra é ESPECTADOR: Aqueles que apreciam voluntariamente ou não um evento!!!
São pessoas que assistem, escutam e recebem informações... bem, algumas passam pelas brasas tal a emotividade do que estão a assistir e assim duvido que recebam algum tipo de informação!!!


Mas isto agora não interessa... com o novo acordo ortográfico passamos a ter : ESPETADOR!!!

He lá... Espetador??? Aquele que espeta? :)

Não é por nada mas esta palavra faz-me recordar o filme "Instincto (Instinto) Fatal"... lembram-se?

Uma loira sensual insaciável que durante as noites de sexo matava o seu amante espetando o reluzente picador de gelo, golpe atrás de golpe!!!... Esta senhora podia-se definir muito bem como uma ESPETADORA!!! Não?

Ok... eu sei que não é bem assim mas esta passagem de Espectador para Espetador deixou-me assim o "alfabeto" baralhado.

sábado, 21 de março de 2009

Expressões populares

"Hummm...Soube-lhe a Pato!"
By Pena - 2009.03.20"



"Olha o Casal de Pombinhos"
By Pena - 2009.03.20"

quarta-feira, 18 de março de 2009

Músicas da nossa vida...

Como andamos muito na moda do "queria vos lançar um desafio..." aqui vai mais um.

Um dia destes dei por mim a pensar quais seriam as músicas que realmente gosto, aquelas músicas a que chamamos "as músicas das nossas vidas", seja porque nos lembram alguém, um local, um determinado momento ou simplesmente porque gostamos do ritmo, da letra, do cantor, do grupo, da batida ou apenas e só porque quando a ouvimos ficamos com pele de galinha, ou de galo, conforme o sexo...

Não sei se vos peço as 3, 5 ou 10 músicas preferidas porque vão sempre ficar de fora músicas que gostamos...

Mesmo depois de escolherem essas músicas e de terminarem o post/comentário vão dizer: "He pá, então esqueci-me daquela que tocou no dia em que pela primeira vez comi um pastel de Tentúgal!!!"

Mas deixo-vos o desafio... digam-me 3 músicas que gostem e que de certeza fazem parte das "músicas das vossas vidas".

Eu próprio vou fazer a minha lista de 3 mas não vai ser fácil.... vão estar por determinada ordem mas sem que isso implique que goste mais de uma do que outra.

1 - "Eye of the Tiger" - Survivor

Fez parte da banda sonora do Filme "Rocky III". Gosto desta música pela batida, pelo ritmo... trasmite força ao ponto por momentos sentir-me o Rocky Balboa... :)

2 - "Bohemian Rapsody" - Queen

Grande música de um grande grupo....Esta canção possui uma estrutura musical diferente. Uma parte mais tipo "balada", outra de um "rock" mais puxado e pelo meio algo que nos leva à música clássica, aliás o nome do álbum faz referência à ópera : "A Night at the Opera"

3- A música do filme "Platoon - Os Bravos do Pelotão"

Não sei o nome da música a que me refiro mas é um tema brutal, poderoso... o filme como sabem retrata a guerra do Vietnam mas bastava ouvir a banda sonora para se perceber a intensidade do filme para além de dar um envolvimento especial ao filme e a algumas cenas já de si envolventes. Uma das cenas finais é a emoção que o actor "Charlie Sheen" demonstra quando ele entra no helicóptero para finalmente regressar a casa. A música que acompanha esta cena é a que estou a falar... é brutal!!!!!!!

Ok... eu sei que é dificil escolher 3 músicas quando se calhar podia continuar eternamente esta lista... por exemplo poderia já colocar de seguida 3/4/5 músicas de Bruce Springsteen que é o meu cantor favorito, ou outras que me ligam/relembram pessoas/locais/momentos mas limitei a escolha a 3, para ser mais dificil... :-)


terça-feira, 17 de março de 2009

Escher e Eu

















Gota de Orvalho (1948)
Maurits Cornelis Escher (M.C.Escher)



















Gota d'Agua em folha de couve
MonteJuntos - Dez/2008
PhotobyKat©

segunda-feira, 16 de março de 2009

Sem Sentido(s)

Aqui a algum tempo atrás a Vekiki colocou todos os sentidos em debate e lançou o desafio de sabermos qual dos sentidos abdicariamos, se o tivessemos que fazer, e porquê.
Comentei na altura que ...

"Tenho andado a pensar e ainda não me consegui decidir. Posso no entanto apontar os meus considerandos relativamente a esta questão. Considerando que a visão é mesmo o sentido que não abdicaria;
Considerando que se a ausência do olfato [dAO] me priva também do gosto;
Considerando que sobra a audição e o tato [dAO] e que, destes 2 sentidos, a audição debilita a minha comunição com o mundo que me rodeia e com os outros em particular, ou antes, a comunicação dos outros comigo. Sobra o tato e relativamente a este este, ainda não consigo ter a dimensão exacta do que seria viver sem este sentido. Numa primeira análise imagino que talvez pudesse ser parecido a viver como se usasse sempre de luvas, mas pensando melhor, a ausência deste sentido privar-me-ia de qualquer sensação de frio, calor, húmido, rugoso, sedoso, toque ou dor.
Humm, não sei, ainda não sei."
[dAO] - depois do Acordo Ortográfico

Desde então tenho tentado entender essa coisa do tato e descobri que [...] para que nós sejamos capazes de obter as percepções táteis existem na nossa pele uma série de terminações nervosas e corpúsculos (s. m., partícula pequeníssima dos corpos, átomo, molécula.) chamados receptores táteis .
Corpúsculo de Vater Paccini - percepção da pressão;
Corpúsculo de Meissner - percepção do tato leve quando passamos ligeiramente as mãos por uma superfície, são eles os responsáveis pelas sensações que experimentamos;
Discos de Merkel - como os Corpúsculos de Meissner, captam toques leves;
Corpúsculo de Krause - percepção do frio;
Corpúsculo de Ruffini - percepção do calor;
Terminações nervosas livres (nociceptores) - terminações nervosas sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. Não formam corpúsculos. É importante frisar que a dor que sentimos é sempre igual podendo variar apenas em intensidade, logo, a dor que sentimos quando partimos um braço é igual à dor que sentimos quando recebemos um beliscão , variando apenas na intensidade.
Depois de saber que perderia todos estes Corpúsculos estou convencida que também não abdicaria do sentido do tato.

Talvez abdique apenas dos nociceptores, pode ser?

Kat

Colombo

olhando o mar
descobriu o Novo Mundo


Lagos, Agosto2008

PhotobyKat©

domingo, 15 de março de 2009

Passeio pelo jardim...

Apesar de o tempo recomendar um passeio à beira-mar, melhor, um mergulho à beira mar nada melhor que um passeio pelo jardim , longe por momentos da manifestação das toalhas de praia (ainda com cheirinho a naftalina e aloe vera) e chapés de sol oprimidos por tantos dias de chuva e frio!!!



Photoa By Pena

15.Março.2009

Já agora... O Parque Eduardo VII de Inglaterra é o maior parque do centro de Lisboa, sendo normalmente conhecido apenas por Parque Eduardo VII. Foi baptizado em 1903 em honra de Eduardo VII do Reino Unido, que havia visitado Lisboa no ano anterior para reafirmar a aliança entre os dois países.

"Até onde vais com 1000 euros?".


"Até onde vais com 1000 euros?"

É o livro que comecei a ler...

O livro relata-nos uma viagem que começou em Fevereiro de 2008 e que durou quatro meses e meio, entre Portugal e o Dakar, capital do Senegal.

As aventuras que os dois amigos passaram em países como Espanha, Marrocos, Mauritânia e Senegal também foram relatadas num blog que mantiveram durante toda a viagem que atingiu enorme popularidade chegando mesmo a vencer o prémio Blog do Ano nos Super Blog Awards 2007-2008.

Os 2 viajantes, Carlos e Jorge, passaram as diversas noites em casas de pessoas, em pensões, em tendas (incluindo campismo selvagem), autocarros, comboios e camiões.

O grande objectivo da viagem era cada um deles conseguir chegar a Dakar com 1.000 euros sendo que este valor também incluía o regresso a Portugal, mas as bicicletas "Mikelina" e "Penélope" acabariam por ser vendidas em Dakar para permitir o regresso a casa.

terça-feira, 10 de março de 2009

segunda-feira, 9 de março de 2009

Homem na Escuridão


E se a América não estivesse em guerra com o Iraque mas consigo
própria? Nesta América, as Torres Gémeas não caíram e as eleições presidenciais
de 2000 conduziram à secessão, com estado após estado a abandonar a união e uma
sangrenta guerra civil a instalar-se. Este mundo paralelo é criado pela mente e
coração perturbados de August Brill, um crítico literário vítima de insónias.
Com 72 anos, Brill está a recuperar de um acidente de viação em casa da filha,
no Vermont e, para afastar recordações que preferia esquecer – a morte da mulher
e o violento assassinato do namorado da neta –, conta histórias a si próprio.
Gradualmente, o que Brill tenta desesperadamente impedir insiste em ser contado.
Com a neta a juntar-se-lhe de madrugada, ele arranja finalmente coragem para
revisitar os seus piores dramas.
Chocante e apaixonante, Homem na Escuridão
é o exemplar romance do nosso tempo, um livro que nos obriga a confrontar a
escuridão da noite, celebrando a existência das pequenas alegrias do dia-a-dia
num mundo capaz da mais grotesca violência.

Nunca tinha lido nada deste autor, mas já tinha conversado com amigos sobre a sua escrita e os temas abordados. Gostei do livro muito embora tivesse "perdido algures o fio à meada". O livro tem passagens chocantes com relatos realistas de violência mas as passagens relativas aos diálogos entre Brill e a neta, que também tem insónias, relacionadas com os filmes em série que eles veêm noite dentro, são apaixonantes.

Kat

domingo, 8 de março de 2009

“A Sombra do Vento”

Acabei de ler A Sombra do Vento e para não deixar a minha opinião para o fim: Gostei muito do livro...

Gostei porque mistura um pouco de tudo: Amores e desamores, policial, humor, ironia e uma viagem pela cidade de Barcelona, durante o pós-guerra civil.

Permite-nos viajar pela cidade de Barcelona daquele tempo, conhecer os seus habitantes, as suas ruas mais emblemáticas, a sua história.

A história narrada neste livro tem como personagem principal, Daniel Sempere, filho de um simples livreiro, que um dia descobre"O Cemitério dos Livros Esquecidos" através do seu Pai e o último exemplar do livro “A Sombra do Vento” de um autor misterioso chamado Julian Carax.

O principal objectivo de Daniel passa a ser encontrar ou descobrir mais alguma coisa sobre Julian Carax e ano após ano, após conhecer várias pessoas e histórias que envolvem Julian Carax , acaba por desvendar uma história que ninguém queria que fosse desvendada e é essa história às vezes emotiva, apaixonante, misteriosa, cheia de suspense e de segredos que faz com que nos agarremos à história e ao livro.

Em relação ao autor, gostei muito da maneira como escreve, como muitas vezes descreve as situações, os locais, os sentimentos, as expressões dos personagens, etc... reconheço que algumas vezes tive que ir ao dicionário mas essa é uma das funções da leitura: aprender, enriquecer o nosso vocabulário!!!!

Termino como comecei, gostei muito de ter lido este livro!!!

Dia Internacional da Mulher


Para as mulheres deste blogue e para todas aquelas que por aqui passam, o desejo de um Fabulástico Dia Internacional da Mulher.
Beijocas

quinta-feira, 5 de março de 2009

coitadinho..

O Peninha está «constipato»!

Votos de rápidas melhoras ;)

Kat

Citações

“Falar é de ignorantes, calar é de cobardes, ouvir é de sábios”
“Os livros são espelhos: só se vê neles o que a pessoa tem dentro.”

citações no livro "A Sombra do Vento"

quarta-feira, 4 de março de 2009

Correto?

Proposto pela Comunidade dos Povos de Língua Portuguesa (CPLP), o acordo pretende uniformizar a ortografia dos oito países falantes do idioma (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste). Juntos, somam uma população estimada em 230 milhões de pessoas (sendo 190 milhões só do Brasil).
Com o acordo, a língua portuguesa deixará de ser a única com duas ortografias e poderá ser classificada como idioma oficial na Unesco. in Abril.com

«Deem» uma vista de olhos no artigo, escrito com humor, por Raul M. Marques, da Agência Lusa para saberem o que muda e o que permanece.

Gostava de começar a praticar a nova grafia mas todos vão pensar que estou a dar "pontapés na gramática". Assim, enquanto reina a confusão na minha cabeça e as "discussões" sobre se devemos ou não «adotar» a nova grafia, pois o acordo contempla a coexistência de duplas grafias, vou usando em infopedia.pt, "o único dicionário de português que regista as alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico e conserva, simultaneamente, as grafias anteriores a esta reforma".

Saber mais em Ciberdúvidas

Kat